No momento o Ceará possui duas faixas de território que estão entre 75 e 150 dias sem registrar a incidência de chuva. De acordo com o Climatempo, empresa brasileira de meteorologia, este panorama coloca essas regiões cearenses em uma situação vulnerável a incêndios florestais, o que pode contribuir para o aumento dos números alarmantes de focos de queimadas.
A região apontada pela empresa inclui municípios do Sertão de Crateús, Centro-Sul, Central e trecho da Região Norte. Cidades como Tauá, Parambu, Crateús, Morada Nova, Boa Viagem e Santa Quitéria estão entre as mais afetadas.
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O Climatempo explica que atualmente grande parte do Nordeste está prejudicado pela escassez de chuvas. O mapeamento mostra que as áreas em tons de roxo e laranja no mapa, aponta que o território se encontra entre 75 e 150 dias sem chuva.
A empresa alerta ainda que o impacto da estiagem prolongada e a análise do mapa de seca, tornam evidente a urgência da adoção de medidas coordenadas para combater as queimadas e atenuar os efeitos da seca no Brasil. Segundo o ClimaTempo, a vegetação seca, resultante da estiagem prolongada, seria um dos principais elementos responsáveis por torna a região extremamente sucessível a incêndios florestais.
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Por fim, o órgão destaca que o tempo permanecerá seco nos próximos meses, com a chuva prevista para retornar ao Brasil somente na primavera, que começa em 22 de setembro e marca a transição entre o período seco e o chuvoso.
Redução de aspecto acinzentado no céu de Fortaleza
A Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) relatou, nesta quarta-feira (28), que ocorreu uma redução do aspecto acinzentado no céu de Fortaleza após a circulação de ventos favoráveis no estado.
Além disso, a Funceme ainda observa por meio de imagens de satélite, que uma corrente de ar mais limpo e originária do oceano Atlântico ingressou na região após a passagem de uma frente fria que chegou até a Bahia.
O órgão afirmou que a situação deve continuar favorável nos próximos dias, pois a circulação atmosférica deve garantir a presença de ar com menor concentração de partículas de origem remota na região Nordeste do Brasil.
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