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Entenda os indícios de conexão entre o PCC e Pablo Marçal, candidato em São Paulo

Datafolha São Paulo: Pablo Marçal lidera rejeição entre os candidatos à Prefeitura

Foto: Reprodução

O ex-coach Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo, vem sendo nos últimos dias alvo de inúmeras acusações sobre conexões com o Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa dominante no estado de São Paulo e com braços no restante do país. Entenda quais são os indícios de proximidade entre Marçal o grupo criminoso.

Ganhou repercussão, na última semana, o vazamento de um áudio de Laonardo Avalanche, presidente do PRTB – partido de Marçal – reconhecendo ter ligação com a facção. No áudio, revelado pela Folha de S.Paulo, ele pontua: “sou o cara que soltou o André [do Rap]. A turma não sei se vai te contar isso. Esse é o meu trabalho, entendeu? A próxima, agora, a gente vai botar um lugar acima dele.” André do Rap é apontado pela polícia como um líder do PCC no tráfico internacional de drogas.

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Questionado sobre o assunto, após a repercussão, Marçal desconversou e disse que era um “assunto particular”. Essa, no entanto, não é a única possível conexão a vir a público: em outra ocasião, o ex-coach disse ser amigo do empresário Renato Cariani, investigado por participação em um esquema de desvio de produtos químicos usados para fabricar cocaína e crack. Conforme a Polícia Federal (PF), a principal suspeita no caso é de que essas substâncias, com intermédio de Cariani, eram usadas na rede de abastecimento do PCC.

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Ainda este mês, o Metrópoles publicou que Pablo Marçal se encontrou com Valquito Soares da Silva, irmão de Francisco Antonio Cesário da Silva, também conhecido como Piauí, ex-chefe do braço do PCC na favela de Paraisópolis, na capital paulista. Piauí também já foi citado por Leonardo Avalanche como um de seus aliados.

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Outros nomes do PRTB, aliados de Avalanche, são mirados na Justiça por suspeita de comercializar carros de luxo em troca de drogas, a serviço da facção criminosa. Uma outra figura do PRTB paulistano, já condenada por extorsão mediante sequestro, é Maiquel Santos de Assis – que podia ser visto no palco, ao lado de Marçal, durante a convenção da sigla que o oficializou como candidato a prefeito.

Marçal, para além das repetidas conexões com acusados de integrar o PCC, já foi ele próprio condenado pela Justiça Federal, em 2010, por crime de furto qualificado. À época, ele foi condenado a quatro anos e cinco meses de reclusão por integrar uma quadrilha que efetuava fraude bancária via spam enviado por e-mail. O caso, no entanto, prescreveu – o que significa que a pena não foi aplicada a tempo pela Justiça e perdeu o prazo.

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