Jamile foi levada ao IJF em 30 de agosto de 2019, com indícios de tentativa de suicídio, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu horas depois
Caso Jamile: cinco anos após morte da empresária, advogado réu permanece solto e sem data de julgamento
O caso do feminicídio de Jamile Oliveira Correia, que ocorreu há cinco anos, ainda aguarda desfecho processual, com o réu, Aldemir Pessoa Júnior, advogado e namorado da vítima, permanecendo solto e sem data marcada para o júri. Jamile foi levada ao Instituto Doutor José Frota (IJF) em 30 de agosto de 2019, com indícios de tentativa de suicídio, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu horas depois.
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A investigação da Polícia Civil do Ceará reclassificou rapidamente o caso como feminicídio, levando a Polícia a identificar Aldemir como o principal suspeito, após divergências nos depoimentos. Em junho deste ano, o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) decidiu que o advogado seria levado a júri popular, mas a data do julgamento ainda não foi agendada.
Recentemente, o TJCE afirmou que a materialidade do crime está comprovada por laudos periciais e depoimentos, e que cabe à corte popular decidir sobre os fatos. A defesa de Aldemir interpôs embargos de declaração, cujo julgamento está previsto para setembro. Devido ao segredo de justiça, o Judiciário não pode fornecer mais informações sobre o caso.
As circunstâncias da morte de Jamile geraram grande preocupação na família, especialmente após a divulgação de imagens de segurança que mostraram Aldemir agindo de maneira suspeita no momento do socorro. Laudos da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) indicaram que o DNA de Jamile foi encontrado na extremidade do cano de uma pistola calibre 380, enquanto o material genético de Aldemir estava presente em outras partes da arma.
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A reconstituição do crime contou com a participação do filho de Jamile, mas Aldemir não compareceu. O Ministério Público (MP) argumenta que o comportamento do réu durante a investigação levanta dúvidas sobre a intenção de causar a morte da vítima, mas não há dúvidas sobre sua participação no crime.
O caso passou por diversas varas do Judiciário e gerou divergências de pareceres entre integrantes do MPCE. A denúncia incluiu alegações de que Aldemir tentou obstruir a investigação, dando ordens ao porteiro do prédio onde Jamile morava para limpar manchas de sangue e instruindo a diarista a limpar o apartamento.
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