A conta de luz vai ficar mais cara a partir de setembro. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (30) através da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que anunciou a mudança para bandeira tarifária vermelha.

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Entenda o motivo

Devido a seca na região Norte do país, usinas hidrelétricas importantes estão gerando menos energia. Nos horários de pico de consumo e baixa geração de energia renovável, no início da noite, é necessário acionar usinas termelétricas – que são mais caras.

Com a bandeira vermelha, a tarifa aumenta R$ 7,88 a cada 100 quilowatt-hora (kWh). O consumo médio em uma casa brasileira na zona urbana é de aproximadamente 150 kWh a 200 kWh (sem ar-condicionado).

A última vez que o governo acionou a bandeira vermelha foi em agosto de 2021 – na crise hídrica.

“A bandeira vermelha patamar 2 foi acionada em razão da previsão de chuvas abaixo da média em setembro, resultando em expectativa de afluência nos reservatórios das hidrelétricas do país (em cerca de 50% abaixo da média”, diz a Aneel.

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Conta de luz cara

Criada pela Aneel em 2015, com o objetivo de estimular o uso consciente da energia, o sistema de bandeiras tarifárias indica o custo da geração de eletricidade no Brasil e como ele afeta o valor da conta de luz dos consumidores.

As bandeiras têm três cores: verde (sem custo extra); amarela (quando as condições de geração não são favoráveis) e vermelha (condições de geração são mais custosas).

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