Na madrugada deste sábado (31), um show da cantora Lauana Prado foi interrompido por um tiroteio durante o Marília Rodeo Music, evento realizado na cidade de Marília, no interior de São Paulo. Em um vídeo que circula nas redes sociais, é possível ver o momento em que Lauana abandona o palco correndo, enquanto disparos são ouvidos e o público entra em pânico. A confusão generalizada tomou conta do local, e as autoridades foram rapidamente acionadas.
De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), o responsável pelos disparos foi identificado como Moroni Siqueira Rosa, um policial militar de 37 anos, que estava de folga no evento. Ele atirou e matou um homem de 29 anos após uma briga, que teria ocorrido por volta das 1h45. A vítima chegou a ser socorrida e encaminhada ao Hospital das Clínicas de Marília, mas não resistiu aos ferimentos. Um terceiro homem também ficou ferido, mas teve apenas lesões leves e passa bem.
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Em nota, a SSP-SP informou que o policial foi preso e que a perícia esteve no local para apurar os fatos. A arma utilizada nos disparos foi apreendida, e o caso foi registrado como homicídio e lesão corporal culposa na Delegacia Seccional de Polícia de Marília.
Após o ocorrido, Lauana Prado se pronunciou em seu perfil no Instagram, expressando seu pesar pelo incidente: “Na madrugada de hoje tivemos um episódio lamentável no meu show em Marília. No meio do show, estava tudo correndo bem, e a gente foi surpreendido com uma pessoa portando uma arma de fogo. A gente sai de casa na intenção de levar alegria, diversão e, infelizmente, fomos surpreendidos por isso.” A cantora ainda relatou que sua primeira reação foi proteger a si mesma e a sua equipe: “Eu estava ali cantando e, no ato, só tive tempo de sair correndo. Nessa hora a gente quer se proteger e proteger todas as pessoas que a gente ama”, declarou.
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A organização do Marília Rodeo Music também divulgou um comunicado, explicando que a segurança privada do evento agiu imediatamente ao desarmar e conter o policial militar. A empresa destacou que “não houve falha da segurança privada”, justificando que a legislação vigente permite que policiais entrem armados em eventos dessa natureza.
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