O ex-presidente dos Estados Unidos e atual candidato à presidência pelo Partido Republicano, Donald Trump, abordou pela primeira vez a questão da legalização da maconha recreativa em uma publicação feita neste sábado (31) em sua rede social, Truth Social. Trump demonstrou apoio cauteloso à medida eleitoral conhecida como Emenda 3, que propõe a legalização da substância na Flórida, mas destacou a necessidade de uma regulamentação responsável.

“Quer as pessoas gostem ou não, isso vai acontecer por meio da aprovação dos eleitores, então deve ser feito corretamente. Precisamos que a Legislatura Estadual crie leis responsáveis ​​que proíbam o uso dela em espaços públicos, para que não sintamos cheiro de maconha em todos os lugares que formos, como acontece em muitas cidades governadas pelos democratas”, escreveu Trump.

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Até então, Donald Trump havia evitado comentar diretamente sobre a legalização da substância, o que torna sua recente declaração um ponto de tensão entre governadores republicanos que têm lutado para impedir que a medida avance. A postura do candidato reflete um equilíbrio cuidadoso: ele reconhece a inevitabilidade da legalização, mas defende que isso seja feito de maneira que atenda às preocupações de seus eleitores conservadores.

“Ninguém deveria ser um criminoso na Flórida, quando isso é legal em tantos outros estados. Não precisamos arruinar vidas e desperdiçar o dinheiro do contribuinte prendendo adultos com quantias pessoais deles, e ninguém deveria lamentar um ente querido porque ele morreu por causa de maconha misturada com fentanil”, afirmou Trump. Com essa declaração, o ex-presidente argumenta que a criminalização da substância na Flórida seria injusta, especialmente quando outros estados já adotaram a legalização.

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A concorrente de Trump, Kamala Harris, já expressou anteriormente seu apoio à legalização do uso da maconha em todo o país, o que pode transformar a questão em um dos pontos de debate central durante a campanha presidencial. A posição de Trump, por outro lado, tenta alinhar-se com as demandas de seus apoiadores, ao mesmo tempo em que reconhece as mudanças na legislação nacional sobre o tema.

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