O Governo Federal lançou um novo benefício social voltado para as famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico). O programa, que prevê a distribuição de botijões de gás, tem como objetivo alcançar mais de 20 milhões de lares até dezembro de 2025. A iniciativa visa aliviar o custo doméstico e fortalecer a rede de apoio social do país.

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Durante o lançamento da Política Nacional de Transição Energética, o presidente Lula ressaltou o papel estratégico do setor energético no cumprimento dos compromissos sociais do Estado. Ele destacou a importância do novo benefício como uma medida crucial para garantir o bem-estar das famílias de baixa renda.

Em seu discurso, Lula criticou a privatização da Eletrobras, classificando-a como um erro estratégico. Ele lamentou que a estatal não tenha atingido a relevância esperada no cenário nacional, comparável à Petrobras, e enfatizou a necessidade de uma transição energética que seja justa e inclusiva.

O presidente também abordou o alto custo do gás de cozinha no Brasil, destacando a disparidade entre o preço de saída da Petrobras, em torno de R$ 36, e o valor final em alguns estados, que pode chegar a R$ 140. Para Lula, o gás de cozinha deveria integrar a cesta básica, facilitando o acesso para as famílias mais necessitadas.

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Novo benefício para famílias do CadÚnico

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, reforçou a importância da Política Nacional de Transição Energética para o presente e o futuro do país. Ele destacou que o plano é essencial para fortalecer a inclusão social e energética, conectando ações que visam reduzir a pobreza energética e atrair investimentos.

A implementação do novo benefício para as famílias do CadÚnico será conduzida pelo Fórum Nacional de Transição Energética (Fonte), criado pelo Ministério de Minas e Energia. O fórum envolverá a sociedade, o governo e o setor privado em um debate contínuo sobre o futuro energético do Brasil, assegurando uma transição justa e inclusiva.

Além disso, o Plano Nacional de Transição Energética (Plante) servirá como guia para a execução das ações. O Plante está estruturado em eixos setoriais e transversais, abordando desde a indústria até a redução da pobreza energética, e integrando-se a outras iniciativas governamentais como o PAC e o Plano Clima.