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“Governo não elege, mas pode derrotar”, diz Guimarães sobre sucessor de Arthur Lira

"Governo não elege, mas pode derrotar", diz Guimarães sobre sucessor de Lira

Foto: GCC

O deputado federal José Guimarães (PT), líder do governo na Câmara dos Deputados, pontuou que é necessário uma articulação próxima com o governo nas discussões sobre a definição do sucessor de Arthur Lira (PP-AL) como presidente da casa. “É assim: o governo não elege, porque não tem força pra eleger, mas pode derrotar também”, disse ele na manhã desta terça-feira (3), em entrevista exclusiva aos jornalistas Katiúzia Rios e Miguel Anderson Costa, no programa Balanço Geral Ceará Manhã, da TV Cidade Fortaleza.

Os deputados se organizam em torno das articulações para a eleição na Câmara, com a aproximação do fim do mandato de Lira. Conforme Guimarães, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já repassou aos líderes que não tem candidato na disputa e que pretende dialogar com qualquer um que vencer, já com uma agenda de prioridades a ser acertada com o próximo presidente da casa.

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Guimarães, durante a entrevista, destacou que estão postos, atualmente, três nomes principais, mas desconfia que o eleito pode ser alguém que ainda não está nas discussões. “É o [Antonio] Brito, do PSD; o Elmar Nascimento, do União Brasil; e o Marcos Pereira, do Republicanos. Pode surgir outro também. Tem um movimento lá, justiça seja feita, ele [Arthur Lira] nunca me disse que o candidato é o Elmar. Percebe-se que teria tendência pro Elmar Nascimento, mas nunca disse isso claramente pra gente. E tem outros dois”, diz ele.

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“Eu apostaria que pode dar um outro nome”, continua. “Porque essa semana ouvi falar muito no nome do Hugo Motta, do Republicanos, mas depende do Marcos Pereira. Tem o Doutor Luizinho, que é médico e deputado do Rio de Janeiro… Tanto é assim que ele [Lira] tinha marcado pra anunciar isso na sexta e hoje já é terça. Eu não fui pra Brasília ontem, tô informado que adiou mais. Então tem que ter muito diálogo.”

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Segundo ele, o governo trabalha com a negociação de três pontos principais para acertar com o próximo presidente, independente de quem for eleito. O primeiro é manter um compromisso com a institucionalidade democrática, “não ter ameaça de golpe ou coisa parecida de impeachment, respeitar a democracia”; o segundo diz respeito às pautas do governo, sobretudo na área econômica; e o terceiro é “não pautar matérias exóticas, digamos assim”, em alusão às chamadas pautas-bomba.

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