A mesma operação que prendeu a influenciadora Deolane Bezerra, na manhã desta quarta-feira (4), também apreendeu um avião registrado sob a empresa Balada Eventos e Produções, do cantor sertanejo Gusttavo Lima. A operação em questão, deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco, teve ainda 18 outros alvos e investiga crimes de lavagem de dinheiro e jogos ilegais.
A equipe do artista chegou a constatar, após o ocorrido, que a aeronave já foi vendida, apesar de continuar registrada sob a empresa de Gusttavo Lima. Trata-se da aeronave CESSNA 560XLS, que foi vendida para a empresa do cantor em 2022, conforme os dados disponibilizados no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB). O avião em questão pode trafegar com até 11 pessoas.
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O registro da aeronave junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) demonstra que ela é operada pela empresa JMJ PARTICIPACOES LTDA, que também tem propriedade de um helicóptero apreendido durante a operação em questão.
Deolane
A advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra foi presa no âmbito da operação, deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco, contra lavagem de dinheiro e jogos ilegais. Ela foi detida na manhã desta quarta-feira enquanto estava na residência da família dela, na zona sul de Recife. Após a prisão, Deolane foi encaminhada à sede do Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), localizada na zona oeste da capital pernambucana.
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A operação
Além da prisão da influenciadora, são cumpridos nesta quarta outros 18 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão contra suspeitos em Recife (PE), Campina Grande (PB), Barueri (SP), Cascavel (PR), Curitiba (PR) e Goiania (GO). Essas ações são parte da operação “Integration”, iniciada em abril de 2023.
A Polícia Civil também realiza o sequestro de alguns bens que estavam na posse dos supostos envolvidos no esquema criminoso. Entre os itens apreendidos estão artigos como carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações.
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Além disso, a Justiça também expediu um decreto estabelecendo o bloqueio de ativos financeiros no valor de mais de R$ 2,1 bilhões, a entrega de passaporte, a suspensão do porte de arma de fogo e o cancelamento do registro de arma de fogo.
As investigações tiveram a colaboração da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) e das polícias civis dos estados de São Paulo, Paraná, Paraíba e Goiás. Ao todo, 170 policiais estão envolvidos na operação.
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