Devotos de todo o Brasil se reunirão em Fortaleza para participar da 38ª edição da Motorromaria de Canindé no dia 15 de setembro. O evento, que consiste em um percurso de 110 quilômetros sobre duas rodas, atrai anualmente milhares de motociclistas e triciclistas em uma jornada de fé para os devotos de São Francisco. A expectativa é que o evento reuna cerca de 15 mil participantes este ano.

Alexandre Nogueira, um dos participantes veteranos, compartilha sua experiência: “Desde criança, eu acompanho meus pais, é uma promessa de todos os anos ir a Canindé. Sempre que eu posso, a gente está aí fazendo essa passeata, essa carreata, essa motorromaria até a Canindé.” Para ele, manter a tradição é uma forma de honrar um compromisso pessoal e religioso.

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A segurança é uma prioridade durante a motorromaria. “Sempre é importante ir de calçado, se possível de bota, joelheira, cotoveleira, luva, principalmente, muito importante, e claro, capacete também. Quem puder ir de jaqueta ou macacão, é importante tomar o máximo de equipamento para caso tenha algum acidente, você estar protegido”, orienta Alexandre.

A organização do evento conta com o apoio de diversas autoridades para garantir a segurança dos participantes. “Temos o apoio maciço da Polícia Rodoviária Federal. Eles mandam 10 batedores, 20 viaturas e 40 policiais rodoviários federais. O Corpo de Bombeiros Militar do Ceará também. A Prefeitura de Canindé também nos fornece ambulância, guarda municipal, vários órgãos de segurança e temos o carro de apoio, temos várias ambulâncias. Temos quatro ambulâncias, sendo duas delas móveis, uma fixa em Caridade e outra em Campos Belo para poder cumprir as exigências da Polícia Rodoviária Federal”, detalha Edson Maia, idealizador da motorromaria.

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A origem do evento remonta a uma promessa feita por Edson em 1984, após um acidente de moto. “Quando foi em 1984, eu tive um acidente de moto na Avenida Beira-Mar. Na hora do acidente eu pedi a São Francisco que, se eu saísse ileso, ficasse curado do acidente, eu ia a Canindé de moto todo ano. E quando foi logo nos primeiros anos, nós fomos com poucas motos, hoje tornou-se uma proporção que só vendo para crer o que é uma grande motorromaria, a primeira motorromaria maior do Brasil, é a nossa de Fortaleza Canindé”, recorda Edson.

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