A Avenida Beira-Mar, em Fortaleza, foi cenário do tradicional desfile cívico-militar em comemoração à Independência do Brasil, celebrada neste 7 de setembro. O evento contou com a presença de civis e militares para marcar os 202 anos de independência do país.
O desfile teve a participação de representantes de escolas, associações, projetos sociais e diversas tropas militares, como Marinha, Exército, Aeronáutica, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, além de veículos militares e a Cavalaria.
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Cerca de 7.800 pessoas participaram do evento, incluindo 2.600 alunos de escolas estaduais, municipais e particulares que desfilaram ao longo da avenida.
Entre as autoridades presentes estavam o governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), o comandante da 10ª Região Militar, General de Divisão Cristiano Pinto Sampaio, e outros membros do alto escalão das instituições participantes. Um dos destaques foi o tenente Geraldo Rodrigues de Oliveira, de 102 anos, o único cearense vivo entre os 25 mil combatentes brasileiros que lutaram na Itália durante a Segunda Guerra Mundial.
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O feriado de 7 de setembro celebra o momento histórico em que D. Pedro I proclamou a independência do Brasil, rompendo os laços coloniais com Portugal e tornando o país uma nação soberana.
Veja vídeo de desfile-cívico militar:
Indepedência do Brasil
A independência do Brasil, proclamada em 7 de setembro de 1822, é um marco fundamental na história do país, simbolizando a ruptura com o domínio colonial português. O processo de independência foi impulsionado por uma série de fatores, incluindo a Revolução Liberal do Porto e a insatisfação da elite brasileira com as restrições impostas pela metrópole. A transferência da corte portuguesa para o Brasil em 1808, devido à invasão napoleônica, também foi crucial, pois elevou o status do Brasil a reino e promoveu diversas mudanças administrativas e sociais[1][4][5].
O momento icônico da independência é frequentemente associado ao “Grito do Ipiranga”, quando Dom Pedro de Alcântara, então príncipe regente, teria declarado “independência ou morte” às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo. No entanto, a veracidade desse evento é debatida entre historiadores[2][3][6]. Após a declaração, o Brasil enfrentou conflitos armados em várias províncias, especialmente no Nordeste, antes que Portugal reconhecesse oficialmente a independência em 1825, mediante o pagamento de uma indenização[2][4][5].
Embora a independência tenha marcado o início de uma nova era, muitos desafios sociais, como a escravidão e a desigualdade, persistiram. O Brasil se estabeleceu como uma monarquia sob Dom Pedro I, que foi coroado imperador, e a construção da identidade nacional continuou a evoluir ao longo do tempo[1][2][4].
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