Renan Cunha Alves, instrutor de caiaque, foi denunciado pelo Ministério Público do Ceará por homicídio e tentativa de homicídio de três adolescentes. O caso ocorreu em 4 de agosto deste ano, na Praia do Náutico, em Fortaleza, quando o instrutor teria forçado os jovens a nadar no mar sem coletes salva-vidas, resultando no desaparecimento de um deles.

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A denúncia foi aceita pela 4ª Vara do Júri de Fortaleza na última quarta-feira (4). Segundo o Ministério Público, Renan pediu aos adolescentes que ajudassem a empurrar um caiaque para o mar, onde ele planejava conduzir um passeio com clientes. No entanto, os coletes salva-vidas foram distribuídos apenas para os clientes pagantes. Quando o caiaque já estava distante da costa, Renan ordenou que os adolescentes deixassem a embarcação e retornassem nadando à praia, alegando que poderia ser multado por transportar pessoas sem o equipamento de segurança.

Mesmo após os adolescentes afirmarem que não sabiam nadar bem, Renan, supostamente, respondeu de maneira irônica, sugerindo que eles “nadassem no estilo cachorrinho”. Um dos jovens conseguiu nadar até a praia, enquanto o segundo se segurou em uma pedra no mar e foi resgatado. O terceiro, Adersom Freitas, de 15 anos, desapareceu no mar.

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Relembre o caso

Renan Cunha Alves foi preso no dia 4 de agosto, após o desaparecimento de Adersom Freitas, de 15 anos, durante o passeio de caiaque. O instrutor foi detido, mas liberado no dia seguinte após uma audiência de custódia.

Na ocasião, Adersom e seus amigos estavam ajudando Renan a empurrar um dos caiaques. Como recompensa, os adolescentes fariam um passeio. Entretanto, quando a maré subiu, Adersom, que não sabia nadar, desapareceu no mar. Três dos jovens conseguiram retornar à faixa de areia, mas o adolescente não foi visto novamente.

O caso segue em investigação, com Renan agora enfrentando acusações formais de homicídio consumado e tentativa de homicídio.

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