Em abril de 2024, Fortaleza destacava-se com a melhor qualidade do ar entre 39 cidades brasileiras, conforme dados da empresa suíça responsável pelo monitoramento global da qualidade do ar. Cinco meses após esse destaque, a qualidade do ar na cidade permanece em níveis favoráveis, embora com algumas alterações.
“Mesmo com as alterações sazonais que tivemos em agosto e setembro, mantivemos uma média da qualidade do ar de Fortaleza como boa, dentro dos padrões estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde”, afirmou Luciana Lobo, secretária de Urbanismo e Meio Ambiente e à Universidade Federal do Ceará.
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O monitoramento da qualidade do ar utiliza uma escala de 0 a 200: de 0 a 40 é considerado bom; de 41 a 80, moderado; de 81 a 120, ruim; e de 121 a 200, muito ruim. A situação atual reflete um impacto das condições climáticas mais secas e da fumaça proveniente de queimadas.
A fumaça é especialmente prejudicial para crianças e idosos. “A fumaça em si, seja ela de cigarro, queimadas ou fábricas, é extremamente prejudicial, principalmente para os dois públicos de extremos de idade: crianças menores de 5 anos e idosos”, destaca Evalto Monte, pneumologista. “Os principais sintomas que você pode observar incluem rinite alérgica, espirros, coceira no nariz e nariz seco e obstruído, além de agravamento para pacientes asmáticos e com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).”
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Para minimizar os impactos, o médico recomenda manter a higiene nasal e a hidratação adequada, além de seguir as orientações médicas quanto a medidas preventivas e uso de medicamentos como corticoides nasais e inaladores. “É importante verificar com seu médico as melhores práticas e tratamentos para evitar crises e a necessidade de medicamentos de emergência”, aconselhou.
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