Os policiais João Bosco da Costa Filho e Francisco Flávio Cosme Campos, sargento e subtenente, foram demitidos da Polícia Militar do Ceará após serem condenados por corrupção passiva. Os dois policiaisestavam envolvidos em um esquema de recebimento de propina para acobertar o funcionamento de bingos clandestinos em Fortaleza, conforme apurado pela operação “Bet”, deflagrada pelo Ministério Público do Ceará em 2020.
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A investigação revelou que os policiais não apenas recebiam dinheiro da organização criminosa responsável pelos bingos ilegais, mas também repassavam informações privilegiadas sobre futuras operações policiais que visavam combater a prática. Essa colaboração permitia que o grupo criminoso continuasse suas atividades sem ser interrompido pelas autoridades.
Policiais que recebiam propina para acobertar bingos clandestinos são demitidos
O Conselho Especial de Justiça Militar julgou parcialmente procedente a denúncia contra os militares. Além de João Bosco e Francisco Flávio, outros quatro policiais foram condenados pelo crime de corrupção passiva, enquanto dois investigados foram absolvidos. Entre os condenados estão os tenentes Wladimir Gomes Bezerra, Abdoral de Sousa Aguiar e Francisco José Barbosa, além do cabo Geldson Coelho de Araújo, que também receberam penas de 2 anos e 8 meses de reclusão.
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O sargento Roberto Paulo da Silva foi o único a ser condenado por organização criminosa, crime do qual os demais policiais foram absolvidos. As penas serão cumpridas em regime inicialmente aberto, mas a demissão dos militares da corporação marca o desfecho de um escândalo que abalou a Polícia Militar do Ceará e reforça o compromisso das autoridades com a integridade no combate à corrupção dentro da instituição.
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