A doação de sangue e o cadastro de medula óssea são práticas essenciais para a saúde pública, mas ainda são pouco comuns entre a população brasileira. No Ceará, menos de 2% da população participa ativamente dessas iniciativas, de acordo com o Ministério da Saúde. Para enfrentar essa situação, o Hemoce realiza campanhas constantes com o objetivo de atrair novos doadores.

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A coordenadora de captação de doadores do Hemoce, Nagela Lima, explica sobre o cadastro para doação de medula óssea: “É um cadastro crucial para pacientes que precisam de transplantes. Para se cadastrar, é necessário ter entre 18 e 35 anos, estar em boas condições de saúde, apresentar um documento oficial com foto e não ter histórico de câncer. O processo é simples: você preenche um formulário, fazemos a coleta de 5 ml de sangue para testes de compatibilidade genética, e você fica registrado no Redome.” Nagela também destaca a importância de atualizar os dados pessoais regularmente e esclareceu que o cadastro é único, independentemente do local onde foi feito anteriormente.

Além do cadastro de medula óssea, a doação de sangue continua sendo um aspecto vital. “Durante períodos em que há um aumento de doenças, como gripes, as doações podem cair, afetando o estoque de sangue. É crucial que as doações sejam regulares para atender às necessidades dos pacientes em tratamento”, afirma a coordenadora.

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Ela também fez um apelo para tipos sanguíneos específicos: “Convidamos especialmente aqueles com sangue tipo O +, comum e frequentemente utilizado, e O -, o doador universal, a comparecerem. Esses tipos são extremamente importantes para a manutenção dos estoques.”

Para doar sangue, é necessário ter entre 16 e 69 anos, estar saudável e pesar mais de 50kg. O Hemoce está disponível para receber doações em suas unidades em Fortaleza e em todo o estado.

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