Banhistas voltaram a registrar o surgimento de águas-vivas na faixa de areia da Praia do Futuro em Fortaleza. Os animais marinhos também foram vistos nos meses de março e abril na Praia da Barra do Ceará e nas margens do Rio Ceará.
De acordo com especialistas do Instituto de Ciências do Mar (Labomar) da Universidade Federal do Ceará (UFC), o calor é o principal responsável pela reprodução da espécia. O aumento na temperatura da água contribui para o surgimento de águas-viva.
O fotógrafo Mateus Oliveira publicou em suas redes sociais imagens dos animais em vários trechos da Praia do Futuro.
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Aguás-marinha: quais os riscos?
Quais os riscos?
O contato com as águas-vivas pode causar diversos problemas de saúde, como:
- Queimaduras: A principal consequência do contato com as águas-vivas são as queimaduras causadas pelos nematocistos, células urticantes presentes em seus tentáculos.
- Reações alérgicas: Pessoas alérgicas podem apresentar reações mais graves, como inchaço, dificuldade para respirar e choque anafilático.
- Infecções: As lesões causadas pelas águas-vivas podem se infectar, caso não sejam tratadas adequadamente.
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Águas-vivas em praias cearenses
No Ceará, o Corpo de Bombeiros Militar (CBM) segue o protocolo nacional do Corpo de Bombeiros para acidentes com cnidários. Entre as recomendações estão as de lavar o local com água salgada ou vinagre para neutralizar a ação da toxina, retirando os tentáculos dos animais cuidadosamente, utilizando utensílios como um palito ou pinça.
Conforme o capitão comandante da Companhia de Salvamento Marítimo do CBM, Rodrigo Carneiro, é importante que, em caso de acidentes com águas-vivas ou caravelas, a população busque o auxílio das equipes dos postos guarda-vidas do CBM, presentes em alguns trechos de orla da capital.
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