O cometa C/2023 A3, identificado pelo Observatório Tsuchinshan, na China, e confirmado pelo sistema ATLAS (Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System), será visível do Brasil a partir deste domingo (15). Ele é diferente por ter sua órbita retrógrada, o que significa que se move na direção oposta à maioria dos corpos do Sistema Solar.

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A expectativa é que ele se torne visível a olho nu, especialmente entre setembro e outubro de 2024, quando alcançará seu periélio — máxima aproximação ao Sol —  em 27 de setembro, e sua maior aproximação à Terra em 12 de outubro.

“Cometa do século” No Brasil

Será possível observar o cometa em boa parte do Brasil. Para quem acordar antes do amanhecer deste domingo (15) e olhar para o leste, será possível observar o fenômeno com o auxílio de binóculos ou lunetas. A partir do final de setembro, o C/2023 A3 começará a surgir no horizonte leste durante a madrugada.

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Após o periélio, entre os dias 9 e 12 de outubro, o cometa será visível no céu da tarde, logo após o pôr do sol, quando estará em sua fase de maior brilho, estimada em magnitude -3, comparável a estrelas brilhantes no céu noturno

Para melhorar a visualização, é importante escolher um local com um horizonte oeste livre de obstáculos, longe da iluminação das grandes cidades. Regiões mais afastadas, como áreas rurais ou praias, oferecem condições ideais para contemplar o fenômeno.

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Recomenda-se o uso de binóculos ou pequenos telescópios para uma experiência mais detalhada, especialmente para observar a longa cauda do cometa, que pode atingir até 20 graus de extensão no céu

A passagem de cometas visíveis a olho nu não é frequente, e o C/2023 A3 tem potencial para se tornar um dos mais brilhantes da década. Além disso, a possibilidade de que sua cauda se estenda no céu noturno pode proporcionar imagens comparáveis a outros eventos celestes, como a passagem do cometa NEOWISE em 2020.

Apesar das incertezas, como o risco da fragmentação do cometa ao se aproximar do Sol, astrônomos de todo o mundo estão otimistas de que o C/2023 A3 poderá sobreviver ao calor intenso e proporcionar um espetáculo astronômico único daqui da Terra.

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