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Dez agentes de segurança no Ceará são investigados por abusos, tortura e tráfico de drogas

Pai atira no próprio filho de 7 anos durante tentativa de invasão na casa da ex-mulher em Pacatuba

Foto: Divulgação / SSPDS

Dez agentes de segurança do Ceará estão sendo investigados pela Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário do Ceará (CGD), conforme portarias publicadas no Diário Oficial do Estado na última sexta-feira (13). Entre os investigados estão nove policiais militares e um policial penal. As acusações variam entre abuso de poder, tortura, violência doméstica e envolvimento com o tráfico de drogas.

Uma das principais investigações envolve seis policiais militares, incluindo dois sargentos e quatro soldados, por excesso de força durante a prisão em flagrante de três suspeitos na cidade de Tauá, em 13 de agosto de 2022. Esses agentes são alvo de uma sindicância disciplinar que apura se a atuação deles ultrapassou os limites permitidos pela lei.

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Outra sindicância investiga um tenente da Polícia Militar do Ceará (PMCE), acusado de torturar uma pessoa em uma churrascaria e, posteriormente, na cadeia pública de Mombaça, no interior do Ceará. O caso teria ocorrido em maio de 2009, mas apenas agora está sendo formalmente investigado.

Além disso, um soldado da PM está sob processo administrativo disciplinar por suspeita de violência doméstica no bairro Pajuçara, em Maracanaú, na Grande Fortaleza. O militar teria ameaçado, ofendido moralmente e mantido sua ex-namorada em cárcere privado. Em um incidente relatado, o soldado perseguiu e atirou contra o carro da vítima após uma discussão, resultando em um acidente de trânsito.

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Outro caso grave envolve o soldado Francisco André Gomes Ferreira, da PM, que está sendo investigado por lavagem de dinheiro ligada ao tráfico de drogas. Ele e sua esposa foram alvos de mandados de busca e apreensão em janeiro deste ano, em Canindé. Segundo as investigações, o casal teria usado uma rede de postos de combustíveis como fachada para atividades criminosas, incluindo a ocultação de bens e valores provenientes do tráfico de drogas. Durante a operação, foi encontrada uma arma em sua residência, embora o policial estivesse com o porte de armas suspenso.

Por fim, o policial penal investigado enfrenta um processo administrativo por abandono de posto durante a escolta de um preso. Ele também é acusado de ameaçar e ofender sua superior hierárquica. Embora os processos ainda estejam em fase administrativa, não há relatos de prisão ou denúncias aceitas pela Justiça contra os agentes investigados até o momento.

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