David Alves Bezerra, conhecido como “Dom Juan”, foi preso mais uma vez, nesta terça-feira (17), pela Polícia Civil do Ceará (PCCE), em Fortaleza, após romper a tornozeleira eletrônica e voltar a aplicar golpes. Ele havia sido preso em 2022, mas, após receber o benefício da justiça de ser monitorado eletronicamente, voltou a cometer crimes semelhantes. David é acusado de estelionato em diversos estados, incluindo Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, além de golpes aplicados em Fortaleza.
O golpista é conhecido por se aproximar de mulheres por meio de redes sociais, como o Tinder, e se passar por um funcionário da Receita Federal. Ele mantinha relacionamentos com as vítimas e as convencia a comprar aparelhos eletrônicos sob a promessa de que ele os liberaria na Receita Federal. No entanto, após obter o dinheiro, ele desaparecia. Em Fortaleza, seis vítimas já foram identificadas, entre elas uma advogada que relatou ter perdido R$ 30 mil e estava sendo pressionada a pagar mais R$ 100 mil.
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David foi preso após a polícia receber informações sobre seu paradeiro em uma casa próxima à avenida Washington Soares, onde vivia com uma nova namorada. Ele foi levado para a delegacia e agora enfrenta acusações pela quebra do benefício da tornozeleira eletrônica e pelos novos golpes. As autoridades continuam as investigações para identificar outras possíveis vítimas. Agora, o homem está à disposição do Poder Judiciário.
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Como denunciar
A população pode contribuir com as investigações repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais. As informações podem ser direcionadas para o número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ou para o (85) 3101-0181, que é o número de WhatsApp, pelo qual podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e fotografia ou ainda via “e-denúncia”, o site do serviço 181, por meio do endereço eletrônico: https://disquedenuncia181.sspds.ce.gov.br/.
As informações também podem ser encaminhadas para o telefone (85) 3101-2232, do 7° Distrito Policial. O sigilo e o anonimato são garantidos.
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