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Incêndio às margens do 4º Anel Viário provoca acidente envolvendo sete veículos

Incêndio às margens do 4º Anel Viário provoca acidente envolvendo sete veículos

Foto: Emanuella Braga/GCC

Um incêndio às margens do 4º Anel Viário, na Região Metropolitana de Fortaleza, causou um acidente envolvendo pelo menos sete veículos na tarde deste domingo (22). Entre os envolvidos estão carros, caminhões e três motocicletas.

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O acidente gerou um grande congestionamento em uma das principais vias de acesso ao Eusébio e Maracanaú. Segundo testemunhas, a densa fumaça provocada pelas chamas tomou rapidamente a estrada, reduzindo a visibilidade dos motoristas e resultando em uma colisão em cadeia. A origem do fogo ainda será investigada.

Equipes da Polícia Rodoviária Estadual foram acionadas para atender a ocorrência, realizar o resgate das vítimas e dar início à perícia no local. Três pessoas ficaram feridas e foram socorridas para uma unidade de saúde nas proximidades. O estado de saúde delas ainda não foi divulgado.

Incêndio no 4º anel viário causa acidente

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Queimadas aumentam nesta época do ano

O aumento das queimadas no Ceará, especialmente entre setembro e dezembro, tem gerado preocupações significativas devido às condições climáticas e à ação humana. Neste período, o estado enfrenta um calor intenso e baixos índices de precipitação, criando um ambiente propício para incêndios florestais.

Em 2023, o Corpo de Bombeiros registrou 1.296 ocorrências de queimadas apenas nos últimos dois meses, resultando em um aumento alarmante de 147% em relação ao ano anterior, com um total de 3.242 focos de incêndio.
Os impactos das queimadas são profundos, afetando a saúde pública e a biodiversidade local.

A fumaça liberada é tóxica e pode causar problemas respiratórios graves, especialmente em grupos vulneráveis como crianças, idosos e pessoas com doenças preexistentes. Especialistas alertam que a exposição crônica à fumaça pode levar a doenças como câncer de pulmão e enfisema.

Além disso, as queimadas têm efeitos devastadores sobre a fauna e flora, reduzindo habitats naturais e causando desequilíbrios ecológicos. A maioria dos incêndios é atribuída à ação humana, sendo que cerca de 90% são provocados intencionalmente para a limpeza de áreas para cultivo ou pastagem.

Essa prática cultural é considerada insustentável a longo prazo, pois degrada o solo e compromete a agricultura futura. O cenário exige uma resposta urgente das autoridades, que têm buscado implementar políticas de fiscalização mais rigorosas e programas educativos para conscientizar a população sobre os riscos das queimadas.

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