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Ceará registra 24 municípios em alta vulnerabilidade climática, agrícola e social, aponta Ipece

Análise é baseada no IMA, que avalia 12 indicadores, como produção agrícola, perda de safra, distribuição de chuvas e índice de aridez para o primeiro semestre do ano

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23 de setembro de 2024
Portal GCMAIS

Um estudo do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece) revelou que, em 2024, 24 municípios cearenses enfrentam alta vulnerabilidade climática, agrícola e social. A análise é baseada no Índice Municipal de Alerta (IMA), que avalia 12 indicadores, como produção agrícola, perda de safra, distribuição de chuvas e índice de aridez para o primeiro semestre do ano.

Ceará registra 24 municípios em alta vulnerabilidade climática, agrícola e social, aponta Ipece
Foto: Reprodução

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O IMA varia entre 0 e 1, sendo que quanto mais próximo de 1, maior a vulnerabilidade. O município mais crítico é Independência, no Sertão de Crateús, com um índice de 0,848. Outros municípios em situação alarmante incluem Milhã (0,7859), Acopiara (0,7742), Baixio (0,7727) e Itatira (0,7684). Em contraste, os menos vulneráveis são Ibiapina (0,2962), Fortaleza (0,3773), Ubajara (0,3837), Eusébio (0,3863) e Barroquinha (0,4070).

O IMA é calculado anualmente desde 2004 e classifica as cidades em quatro categorias de vulnerabilidade: alta, média-alta, média e baixa. Neste ano, 80 cidades estão com média-alta vulnerabilidade e 54 com média vulnerabilidade.

Comparando os resultados de 2023 e 2024, 43 municípios apresentaram melhora em sua classificação, incluindo Caucaia, Miraíma e Camocim. Por outro lado, 42 municípios aumentaram sua vulnerabilidade, destacando-se Acopiara, Pedra Branca e Itapipoca.

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Ceará registra 24 municípios em alta vulnerabilidade climática

O IMA é utilizado pelo governo estadual para planejar intervenções e promover o desenvolvimento rural sustentável. Embora o índice não capte diretamente os efeitos de longo prazo das mudanças climáticas, ele reflete indiretamente esses impactos, especialmente em períodos de seca prolongada.

Para mitigar os efeitos da vulnerabilidade hídrica, são sugeridas intervenções como a implementação de infraestrutura hídrica, assistência técnica, ampliação de programas de assistência social, monitoramento das condições climáticas e capacitação para agricultores e gestores locais.

Os dados do IMA são coletados de diversas secretarias e órgãos, incluindo a Secretaria de Desenvolvimento Agrário, a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos, e o IBGE.

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