Um homem é investigado suspeito de instalar câmeras na casa da ex-companheira, para vigiá-la, além de invadir a residência da mulher para estuprá-la e torutrá-la. A ocorrência se deu em Fortaleza, no bairro Passaré, no Conjunto Jardim União.
A chegada do homem foi flagrada por uma câmera de segurança instalada na rua da residência, nas proximidades. Ele, conforme informado, teria aparecido no local armado, sem aceitar o fim do relacionamento entre os dois.
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O sujeito trabalha como pedreiro, de maneira autônoma, principalmente na região do Passaré. Ele está foragido da polícia.
Os dois estiveram juntos por cerca de 10 anos, com a vítima tendo denunciado manipulações diversas e comportamentos abusivos. Quando não suportou mais, resolvou pôr um fim na relação, o que não foi aceito pelo homem. “Sempre perseguia ela de um jeito, de outro, esperava ela na parada do ônibus quando voltava do trabalho…”, diz uma familiar da vítima, ao falar com a equipe de reportagem da TV Cidade Fortaleza.
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O homem, após o fim do relacionamento, contou sua versão da história para pessoas da região – conforme a família da mulher, “se fazendo de vítima” – e assim conseguindo sensibilizar os moradores de uma das residências das proximidades. Com isso, foi oferecido a ele um cômodo na parte de baixo do prédio, para guardar as ferramentas de trabalho e dormir durante a noite, até que conseguisse encontrar um novo lugar para morar. Ele ainda teria a intenção de reatar o relacionamento e voltar para a casa da ex.
Depois disso, ele teria arquitetado o ataque. “Quando foi um certo dia, era mais ou menos nove horas, nove e meia da noite, ela chegou do trabalho. Dois minutos depois, ele entra atrás dela. Quando ele chegou, já surpreendeu ela com a arma na mão. Aí ele fez perguntas pra ela, né? Perguntou se ela queria voltar com ele e que, se ela não voltasse com ele, ela ia ter que fazer o que ele quisesse naquela noite”, conta a parente da vítima.
Ela diz que, em seguida, a mulher foi obrigada a viver “cenas horríveis” até as 3h da madrugada, incluindo estupro e tortura. “Já fez o exame, a polícia já está sabendo de tudo”, complementa.
A população pode contribuir com as investigações repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais. As informações podem ser direcionadas para o número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ou para o (85) 3101-0181, que é o número de WhatsApp, pelo qual podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e fotografia ou ainda via “e-denúncias”, o site do serviço 181, por meio do endereço eletrônico: https://disquedenuncia181.sspds.ce.gov.br/.
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