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Operação da PF mira grupo criminoso especializado em furtos de caixas eletrônicos no Ceará

Operação da PF mira grupo criminoso especializado em furtos de caixas eletrônicos no Ceará

Foto: Reprodução

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (24) a Operação Alçapão Caiman, que combate um grupo criminoso especializado em efetuar furtos em caixas eletrônicos, em agências bancárias. A operação cumpre mandados em municípios do Ceará e também no interior da Bahia.

As investigações iniciaram no estado de Tocantins, onde a Caixa Econômica Federal reportou ações de furto qualificado, todas com o mesmo modus operandi, de “pescaria de envelopes em caixas eletrônicos”. Segundo a Caixa, em um período de apenas quatro meses do ano de 2022, foram registradas pelo menos 42 ocorrências desse tipo em agências da Caixa nos estados de Goiás, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Paraíba, Bahia e Ceará.

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O esquema consistia na instalação de um dispositivo fraudulento, conhecido no meio criminoso como “Jacaré”, para desviar envelopes do módulo depositário dos caixas eletrônicos da Caixa Econômica Federal e de outras instituições financeiras.

Com isso, são cumpridos nesta terça-feira 10 mandados de prisão preventiva, 9 de busca e apreensão e 11 de bloqueio de bens nas cidades de Crateús, Novo Oriente e Fortaleza, além de dois mandados de prisão contra investigados que já estão detidos, no estado da Bahia. As ordens foram expedidas pelo juízo da 22ª Vara Federal da Seção Judiciária de Crateús, no Ceará. A ação conta com a participação de 50 policiais federais.

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Os investigados poderão responder por crimes previstos no artigo 155, §4º, do Código Penal Brasileiro (CPB), art. 2º da Lei 12.850/13 e art. 1º, caput, §§2º e 4º da Lei 9.613/98, cujas penas ultrapassam quatro anos de prisão.

Segundo a PF, o nome da Operação Alçapão Caiman alude ao desvio dos envelopes nos terminais eletrônicos, servindo como um fundo falso, na forma de um “alçapão”. Já o termo Caiman se refere a um gênero de jacaré da América do Sul – uma vez que, no jargão criminoso, o dispositivo usado para fazer a pesca dos envelopes é chamado “jacaré”.

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