Durante entrevista à Rádio Jovem Pan News Fortaleza, nesta sexta-feira (27), o candidato à Prefeitura de Fortaleza, Eduardo Girão (Novo), defendeu um tratamento mais conciliador em relação aos trabalhadores informais, como camelôs e feirantes. Girão criticou a repressão sofrida por essas pessoas, que buscam seu sustento de maneira digna, e afirmou que o diálogo deve ser o principal caminho para resolver os conflitos entre a prefeitura e os trabalhadores que ocupam espaços públicos.

“Eu acredito que o trabalho dignifica o homem, e essas pessoas que estão nas ruas vendendo seus produtos merecem respeito. A solução não é o ‘rapa’ e a perseguição, mas sim o diálogo. Precisamos encontrar formas de organizar os espaços públicos sem prejudicar quem está buscando sustentar suas famílias”, destacou.

O candidato ressaltou que as forças de segurança devem focar suas ações no combate ao crime organizado, especialmente às facções criminosas que atuam em Fortaleza, e não na repressão de trabalhadores que buscam uma forma honesta de sobrevivência. Girão pontuou a importância de políticas públicas que garantam oportunidades para esses trabalhadores, sem tratá-los como infratores.

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“A repressão tem que ser direcionada a quem realmente está fora da lei, como as facções que têm aterrorizado nossa cidade. Precisamos de uma Fortaleza que dê condições para o trabalhador informal prosperar, sem medo de ser reprimido”, concluiu.

Durante a mesma entrevista, Eduardo Girão destacou a sua postura como um candidato de conciliação. Diferente do cenário polarizado entre direita e esquerda, o senador afirmou que pretende manter o diálogo aberto com as diferentes lideranças políticas, buscando o apoio para sua candidatura.

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“A política precisa ser feita sem agressões e com diálogo. Eu sempre fui uma pessoa de conciliação, e no meu governo vou procurar unir forças, sempre com base no respeito e no diálogo”, disse Girão.

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