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“Eu daria a minha vida por ele, sempre foi para mim a referência”, diz Cid Gomes sobre Ciro

"Eu daria a minha vida por ele, sempre foi para mim a referência", diz Cid Gomes sobre Ciro

Foto: Reprodução

O senador Cid Gomes (PSB) disse que “daria a vida” pelo irmão, o ex-ministro e ex-governador Ciro Gomes (PDT). Segundo ele, Ciro “sempre foi para mim a referência, a inspiração”. A fala é feita após o rompimento político entre os dois, em 2022, que também afetou a relação familiar.

“A distância de idade entre eu e o meu pai era muito grande, e eu nunca consegui ter uma relação de conversa, de se abrir, de ter intimidade com o papai. E o Ciro para mim era essa pessoa, o segundo pai”, disse o senador, em entrevista ao programa Show do Beto Guerra, da Rádio Coqueiros FM, de Sobral – berço político da família.

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“Eu quero terminar os meus dias em paz, principalmente com a pessoa que eu mais respeito e mais admiro”, disse Cid, ainda, na ocasião.

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Ciro

No último mês, em entrevista exclusiva aos jornalistas Katiúzia Rios e Miguel Anderson Costa, no programa Balanço Geral Ceará Manhã, da TV Cidade Fortaleza, Ciro havia dito que prefere não ver o irmão. “Se eu encontrar, eu estendo a mão a ele, mas se eu puder não encontrar, eu prefiro”, disse ele, confirmando também que os dois não se falam mais.

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“O problema é que essa gente não traiu a mim, está destruindo o Ceará”, disse ele. “A parte pessoal eu engulo, mas a traição permanente contra o Ceará, isso não posso perdoar, porque nós somos o que somos – eu, Cid, ele [Camilo] – por causa do povo do Ceará. E eu vou morrer desse lado, não mudo de lado.”

Ciro diz se sentir traído após o ocorrido na campanha eleitoral de 2022, quando o PT e o PDT romperam, no Ceará, resultando no lançamento da candidatura do hoje governador Elmano de Freitas (PT). Na ocasião, o ministro da Educação e ex-governador Camilo Santana (PT) deu aval ao rompimento, ocasionado principalmente pelas divergências entre as siglas sobre o nome do candidato ao Governo do Estado naquele ano – Ciro e o PDT defendiam Roberto Cláudio, enquanto o PT e outros aliados defendiam o nome da então governadora Izolda Cela.

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Após a eleição, Cid Gomes se manteve aliado de Camilo e dos petistas no Ceará, declarando que também defendia a indicação de Izolda. Ciro considera a postura uma traição por parte do irmão, principalmente porque, segundo o pedetista, ele “criou” Cid e Camilo no mundo da política.

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