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Debate da TV Cidade teve candidato passando mal, outro indo ao banheiro e 25 pedidos de direito de resposta

Debate da TV Cidade teve candidato passando mal, outro indo ao banheiro e 25 pedidos de direito de resposta

Foto: Grupo Cidade

De trejeitos engraçados a sérias acusações, o debate da TV Cidade não teve cadeirada – felizmente -, mas teve muitos bastidores curiosos.

Marcado pra começar às 20h40min o encontro entre os candidatos à prefeitura de Fortaleza foi pontual; no entanto, os 25 direitos de resposta solicitados pelos candidatos, com 13 concedidos, fizeram o debate esticar mais, para deleite do público.

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Análise dos pedidos de direito de resposta

Para dar uma resposta justa e rápida aos pedidos, o Grupo Cidade manteve durante todo o debate especialistas do direito eleitoral acompanhando a pari passu cada solicitação dos candidatos.

Evandro Leitão (PT) obteve um direito de resposta quando foi acusado de não ter assinado a CPI do Norcotráfico. Ele afirmou que, em 2015, assinou o documento validando a CPI.

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ETs no debate da TV Cidade

Um dos momentos mais descontraídos do debate da TV Cidade foi quando George Lima (SD) disse que o senador Eduardo Girão (NOVO) acreditava em E.T., sigla para extraterrestre. A fala de George foi uma resposta ao que Girão havia dito do adversário: “Sua candidatura é satélite”, falou o senador ao se referir a George Lima como sendo um candidato que só faz críticas aos adversários do PT. Girão pediu direito de resposta, mas foi negado, pois a declaração não foi considerada ofensiva à honra do senador.

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Nepotismo cruzado

“Quem é Maria do Socorro Lima Moreira”? Para a pergunta de Capitão Wagner (UB) André Fernandes (PL) disse apenas que estava ali para debater os problemas da capital, já falando de propostas logo em seguida.

Wagner levantou uma séria acusação de nepotismo cruzado, que é quando um político emprega o parente de um colega em seu gabinete, e o colega emprega o parente do outro. Essa prática ocorre para evitar a punição por nepotismo, que é o ato de empregar parente em cargo público.

Segundo a acusação de Wagner, André Fernandes emprega parentes do vereador de Fortaleza Inspetor Alberto (PL), e o vereador emprega parentes de Fernandes em seu gabinete.

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Pós-debate

Sem responder na hora, André Fernandes foi às redes sociais no dia seguinte se defender da acusação, mostrando que não há parentes seus na Câmara de Fortaleza. Ao mesmo tempo, acusou Wagner de ter uma irmã trabalhando em Maracanaú na administração municipal, na secretaria de saúde, que Wagner ocupou anteriormente.

Candidato passando mal

André Fernandes também precisou de ajuda em outros momentos, mas não para responder aos adversários. Com a voz rouca, o candidato do PL precisou usar pastilhas pra amenizar a dor na garganta. Ele também precisou de inalação pra descongestionar as vias aéreas durante um dos intervalos do debate da TV Cidade. Apesar do atendimento, não foi nada grave e o candidato seguiu debatendo.

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Candidato do PSOL nervoso

Técio Nunes (PSOL) é também uma figura divertida, mas precisou usar de meios incomuns pra aliviar a tensão do momento. Em certa hora, Técio precisou ir ao banheiro. Até aí, tudo certo, mas o detalhe é que foi no meio do bloco de perguntas e respostas entre os candidatos. Ele também  protagonizou um momento hilário: para amenizar a tensão, Técio Nunes estava “tocando bateria” na hora do debate. Fazendo movimentos como de um baterista de rock, Técio tentava aliviar o nervosismo, o que chamou a atenção de todos.

Bolsonaro no debate da TV Cidade?

Não, o ex-presidente Jair Bolsonaro não estava no debate da TV Cidade, mas para George Lima um familiar dele estava. É que o candidato do SD vem chamando André Fernandes de “filhote de Bolsonaro”, ao se referir à relação próxima de Fernandes com o ex-presidente. A alcunha, obviamente, causou risos entre os demais participantes e entre o público também. George Lima ganhou destaque por suas falas caricatas e jeito bem próprio de se comunicar.

“Achando graça” no debate da TV Cidade

Por falar em risos, a gargalhada rolou solta no estúdio. Os apresentadores Bianca Saraiva e Alexandre Medeiros relataram que Capitão Wagner se divertia com as “pérolas” de George Lima. Ao se referir a André Fernandes como “filhote de Bolsonaro” e ao dizer que Eduardo Girão “acredita em E.T.”, o candidato fez Wagner deu boas risadas dentro do estúdio durante o debate.

É 12… oops é 13

Que Evandro Leitão (PT) passou mais de uma década no PDT todo mundo sabe, mas o ato falho que cometeu na entrada da TV Cidade, na chegada para o debate, gerou mais um momento divertido. Ao ser entrevistado pelo jornalista Miguel Anderson Costa, Evandro se despediu convidando os eleitores a votarem no… 12, número do seu antigo partido, o PDT. Ao perceber a falha, imediatamente Leitão se corrigiu e refez a convocação para votar no… 13, número de seu partido atual.

A campanha de José Sarto (PDT) não deixou por menos e usou, claro, nas redes sociais a fala de Leitão pedindo votos para o 12: “Até o Leitão vai votar no 12”.

Consultou o dicionário

Você sabe o que significa a palavra corrigenda? O prefeito José Sarto fez uma corrigenda a um candidato que deu, segundo o prefeito, uma informação errada. “Eu vou primeiro lhe fazer uma corrigenda”, disse Sarto. A palavra – pouco usada – gerou brincadeiras nos grupos de WhatsApp. As pesquisas no Google foram imediatas pra buscar o significado da palavra. Corrigenda significa correção, admoestação. É quando alguém corrige uma informação incorreta.

Na íntegra no YouTube

Quem perdeu o debate da TV Cidade pode acompanhar tudo pelo YouTube do GCMAIS e também os melhores momentos com os “cortes” das redes sociais do GCMAIS. Está disponível também o pré-debate e o pós-debate com o jornalista Tiago Lima analisando o desempenho dos candidatos ao lado da cientista política Carla Michele Quaresma.

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