Ícone do site Portal GCMAIS

Sarto denuncia suposta censura judicial durante campanha eleitoral em Fortaleza

Sarto denuncia suposta censura judicial durante campanha eleitoral em Fortaleza

Foto: Marcelo Moreno/GCC

Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta segunda-feira (30), o prefeito de Fortaleza e candidato à reeleição, José Sarto (PDT), denunciou uma decisão judicial que teria proibido sua campanha de realizar impulsionamento de conteúdo nas redes sociais. Segundo ele, a medida cria um desequilíbrio nas eleições e configura uma tentativa de censura.

>>>Clique aqui para seguir o canal do GCMAIS no WhatsApp<<<

O motivo apontado para a proibição seria a divulgação de materiais classificados como propaganda negativa contra o candidato do PT, Evandro Leitão. Sarto argumenta que os conteúdos divulgados por sua campanha são baseados em fatos públicos, como uma sessão na Assembleia Legislativa do Ceará, em que o candidato do PT teria se recusado a apoiar a CPI das facções por medo de represálias.

Ele destaca que, embora o vídeo dessa sessão tenha “misteriosamente desaparecido”, a imprensa local, por meio dos jornais Diário do Nordeste e O Povo, registrou fielmente as declarações do candidato. Para Sarto, a mudança de posicionamento recente do adversário, que agora alega ter apoiado a CPI, contrasta com declarações anteriores nas quais ele rejeitava a investigação.

O atual prefeito comparou a situação a uma remoção arbitrária de conteúdo televisivo, destacando que, tradicionalmente, quando algo considerado inadequado pela Justiça é exibido, o conteúdo é retirado e é dado o direito de resposta, mas não se retira a emissora do ar. “Essa é a gravidade do fato”, afirmou o candidato, sugerindo que sua campanha está sendo indevidamente censurada.

Publicidade

>>>Siga o GCMAIS no Google Notícias<<<

Ele garantiu que sua equipe está cumprindo todas as recomendações da Justiça Eleitoral “à risca” e criticou o que chamou de “dois pesos e duas medidas” no tratamento dado à sua candidatura em comparação com a dos adversários. “Isso prova que a máquina do Estado trabalha para tentar fazer a hegemonia dentro da Prefeitura”, afirmou, convocando sua base a redobrar esforços na reta final e ressaltando a importância de “debater e fazer um bom debate”, onde o contraditório seja respeitado.

A decisão judicial que suspendeu o impulsionamento de sua campanha foi vista como parcial. Ele afirmou que, enquanto a campanha teve o conteúdo bloqueado rapidamente, as representações contra o candidato adversário, que somam mais de R$ 180 mil em multas por informações falsas, ainda aguardam julgamento.

Em tom de alerta, Sarto destacou o risco de uma “hegemonia a todo custo” e acusou o partido adversário de tentar silenciar sua campanha. “Estamos vivendo um perigoso caminho de censura”, afirmou.

Sarto denuncia suposta censura judicial durante campanha

Além das acusações de censura, o pedetista trouxe à tona problemas de segurança pública no Ceará e em Fortaleza, apontando para o aumento da violência nos últimos anos. Ele citou dados sobre chacinas, assassinatos, roubos e furtos, afirmando que a crise na segurança é evidente. “As estatísticas estão aí”, reforçou.

Em sua crítica, o candidato também mencionou seu adversário do PM, que, segundo ele, foi condenado por agressão verbal a uma jornalista, além de ter sido suspenso da Assembleia por 30 dias por caluniar um colega deputado e estar envolvido em um caso de nepotismo. “Não estou dizendo nenhuma mentira”, afirmou, alegando que a população de Fortaleza tem o direito de conhecer o histórico de todos os candidatos.

Leia também | Últimas notícias do Portal GCMAIS

>>>Acompanhe o GCMAIS no YouTube<<<
Sair da versão mobile