Na noite desta segunda-feira (30), um crime assustou a cidade de Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza, onde uma tentativa de chacina resultou em duas mortes e cinco pessoas feridas, após criminosos invadirem uma residência. A suspeita levantada pelas investigações iniciais aponta que o crime pode ter sido motivado por uma postagem nas redes sociais, onde uma das vítimas teria feito alusão a uma facção criminosa rival à que controla a região.
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O grupo, formado por sete trabalhadores de Pernambuco, estava no Ceará há apenas três dias, realizando serviços de restauração de fotos antigas e vendendo quadros. Apesar de estarem na cidade temporariamente, o imóvel onde estavam foi invadido pelos fundos por cinco homens encapuzados e fortemente armados, portando pistolas de calibre 9 milímetros e armas longas.
Os criminosos, ao invadirem a casa, teriam interrogado os presentes sobre possível vínculo com alguma organização criminosa. Mesmo após negarem qualquer envolvimento, o grupo foi alvo de uma sequência de disparos. No local, duas pessoas morreram imediatamente e outras três foram socorridas em estado grave. Entre as vítimas fatais está um jovem de apenas 21 anos.
A polícia acredita que o estopim para o crime tenha sido a foto postada por uma das vítimas nas redes sociais, que fez alusão a uma facção criminosa. Esta ação, aparentemente inofensiva para quem postou, pode ter sido interpretada como uma provocação ou ameaça pelos criminosos locais, desencadeando a violenta retaliação.
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Após o ataque, a atmosfera de medo tomou conta da região. Os moradores de Pacatuba, temerosos por represálias, evitam falar sobre o ocorrido e mantêm suas casas fechadas. As autoridades ainda não prenderam suspeitos, e o clima de insegurança permanece.
Fontes ligadas à segurança pública apontam que a rivalidade entre facções criminosas que controlam áreas distintas na RMF pode ter sido o fator determinante para o crime. No entanto, as investigações continuam, e a polícia está buscando identificar os responsáveis pelo ataque.
Entre os sobreviventes, a dor é profunda. Um dos feridos, que também é pai de uma das vítimas fatais, ainda tenta entender o que aconteceu. “Estávamos todos deitados, mexendo nos telefones, aí quando entrou um monte de caras, invadiram a casa e começaram a atirar”, relembra ele em estado de choque.
As autoridades estão trabalhando para elucidar o caso, mas, até o momento, nenhuma prisão foi realizada. A brutalidade do ataque, motivada por uma postagem aparentemente inocente nas redes sociais, reflete a tensão extrema vivida em regiões onde o controle de facções criminosas dita as regras, e qualquer movimento, mesmo virtual, pode ser considerado uma afronta fatal.
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