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Advogada influencer é presa por envolvimento com facção e plano de interferência eleitoral

Advogada influencer é presa por envolvimento com facção e plano de interferência eleitoral

fOTO fL Foto: Reprodução flTL

A Polícia Civil de Iguatu, no Ceará, finalizou o inquérito que investigava o envolvimento de Rúbia Márcia Teixeira, conhecida como “Deolane Cearense”, com uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas. A advogada, que também atua como influenciadora digital, foi presa na segunda fase da Operação Tempestade, junto com Tiago Oliveira Valentim, apontado como o principal líder da facção criminosa de origem carioca atuante na região.

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A investigação, iniciada pela delegacia de Iguatu, tinha como foco apurar a ligação de Márcia com o tráfico de drogas. As autoridades descobriram que a relação entre ela e Tiago ultrapassava os limites de uma relação profissional entre advogada e cliente, assumindo um caráter pessoal e íntimo. Essa conexão foi um dos fatores que levou à sua prisão.

Na segunda fase da operação, que ocorreu há cerca de 14 dias, ambos foram detidos, e a polícia recolheu provas substanciais que demonstram o envolvimento direto de Márcia na gestão financeira da organização criminosa. A influência da facção no cenário eleitoral do município de Iguatu também foi revelada, com indícios de um plano para interferir no pleito municipal.

O delegado responsável pelo caso, Dr. Wesley Alves Araújo, confirmou que as provas levantadas foram suficientes para que o caso fosse encaminhado à Polícia Federal, visto que o envolvimento com o tráfico também abrange crimes eleitorais. O inquérito foi então transferido para a Justiça Eleitoral, que dará prosseguimento à investigação sobre o possível impacto da organização criminosa nas eleições.

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Advogada influencer é presa por envolvimento com facção e plano de interferência eleitoral

A prisão de Rúbia Márcia Teixeira foi decretada como temporária, com validade até o dia 17 de outubro, enquanto a de Tiago Valentim expira em 18 de outubro. O delegado de Iguatu solicitou a prorrogação das prisões, especialmente devido ao risco de intervenção no processo eleitoral. Durante o interrogatório, Márcia optou por permanecer em silêncio, enquanto Tiago deu depoimentos que, de acordo com as investigações, não condizem com a verdade.

Agora, a Justiça aguarda o relatório final da Polícia Federal para decidir se ambos continuarão presos ou se serão liberados. Contudo, o vínculo de Márcia Teixeira com a administração financeira do tráfico de drogas está comprovado, segundo as autoridades. O delegado reforçou que a prisão temporária foi essencial para evitar qualquer tipo de interferência nas eleições de Iguatu.

Esse caso levanta preocupações sobre a crescente influência do crime organizado no interior do Ceará, especialmente em áreas distantes dos grandes centros urbanos. As operações da polícia continuarão, com o objetivo de desmantelar a estrutura dessa organização criminosa e assegurar a integridade do processo eleitoral.

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