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“Não seremos reféns de criminosos”, declara secretário após toque de recolher de facção na Vila de Canoa Quebrada

"Não seremos reféns de criminosos", declara Coronel Werislake, após fechamento da Vila de Canoa Quebrada

Foto: Reprodução

O secretário de Segurança de Aracati, Coronel Werislake, enfatizou a importância da população não se tornar refém de ações criminosas após o fechamento de estabelecimentos na Vila de Canoa Quebrada, um dos principais destinos turísticos do Ceará, com o toque de recolher imposto por uma facção criminosa. A ação teria ocorrido em resposta à morte de uma liderança do grupo, que determinou um período de luto.

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Em vídeo, o secretário afirmou que “não seremos refém de tais manifestações nem de tais atitudes criminosas.” Ele ressaltou o papel da Segurança Pública na identificação dos responsáveis pelos atos ilícitos, afirmando que a corporação está comprometida em “identificar de onde partiram tais atos” e em levar os criminosos à justiça para que sejam punidos exemplarmente.

Werislake sublinhou que ações eficazes das autoridades são cruciais para combater o crime e assegurar a segurança da população. “Com isso, podemos começar a ceifar, nos seus nascedouros, esse tipo de expediente criminoso, evitando que a população se sinta ameaçada por essas facções,” concluiu.

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Toque de recolher imposto por facção na Vila de Canoa Quebrada

Os estabelecimentos da Vila de Canoa Quebrada, um dos principais destinos turísticos do Ceará, tiveram que ser fechados, após ordem de uma facção criminosa atuante na região. A ordem teria sido dada após a morte de uma liderança do grupo criminoso, determinando luto.

Conforme divulgado, o criminoso teria sido morto em Pipa, no Rio Grande do Norte, estado vizinho. Com isso, a Broadway, principal rua do vilarejo turístico, pôde ser vista totalmente vazia durante a noite, com estabelecimentos tendo fechado as portas.

O ocorrido teria afetado inclusive atos de campanha, previstos para acontecer na região de Canoa Quebrada, no município de Aracati, após a ordem da facção criminosa.

Fortaleza

Casos semelhantes são registrados também na capital Fortaleza. Em agosto, uma facção criminosa teria dado ordem para fechar barracas, bares e restaurantes na Praia de Iracema, após a circulação de uma informação de que um membro da organização teria sido assassinado no Poço da Draga, comunidade localizada na região. A ordem seria uma retaliação ao homicídio. Receosos, os proprietários de estabelecimentos comerciais da região resolveram não abrir no dia seguinte.

Já em março, integrantes de uma facção obrigaram o comércio do bairro Vila Velha a fechar após a morte de uma liderança do grupo, que foi a óbito em confronto com a polícia. Chegaram a ser compartilhadas, nas redes sociais, ameaças feitas pelos criminosos, determinando o luto obrigatório para a população.

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