O ator cearense Emiliano Queiroz, reconhecido por sua significativa contribuição às novelas brasileiras, faleceu nesta sexta-feira (4), aos 88 anos, após sofrer uma parada cardíaca enquanto estava internado em um hospital na Zona Sul do Rio de Janeiro. Natural de Aracati, no Ceará, Queiroz construiu uma carreira notável na televisão, participando de mais de 40 novelas da TV Globo, além de seriados e minisséries.
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Iniciando a carreira aos 14 anos, Queiroz atuou em mais de 60 peças e cerca de 70 novelas, minisséries e especiais na TV. Ele recebeu o Kikito de Ouro de Melhor Ator Coadjuvante no Festival de Gramado por uma participação de três minutos no filme “Stelinha”, de Miguel Faria Jr.
Um de seus papéis mais icônicos foi o de Dirceu Borboleta na novela “O Bem-Amado”, escrita por Dias Gomes, em 1973. O personagem, caracterizado por sua gagueira e jeito ansioso, se tornou um marco na história da televisão brasileira, sendo reprisado em produções como o seriado homônimo entre 1980 e 1984 e na “Escolinha do Professor Raimundo” em 1994.
Além do Dirceu Borboleta, Emiliano se destacou como o vilão nazista Hans Stauben em “O Sheik de Agadir”, papel que lhe rendeu agressões na rua em 1966. Outro marco em sua trajetória foi o personagem Juca Cipó na primeira versão de “Irmãos Coragem”, que foi reinterpretado por Murilo Benício no remake de 1995.
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Sua carreira começou na década de 1970, e desde então ele se tornou uma presença constante nas telas brasileiras, com atuações notáveis em novelas como “A Próxima Vítima”, “O Clone” e “Caminho das Índias”. Reconhecido por sua versatilidade, Queiroz transitou entre dramas intensos e comédias leves, conquistando o carinho do público.
Além de seu trabalho na televisão, Emiliano Queiroz também se aventurou no teatro e no cinema, mostrando seu talento em diferentes formatos artísticos. Sua dedicação à profissão e amor pela arte foram fontes de inspiração para novas gerações de atores.
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