A Universidade Estadual do Ceará (Uece) alcançou a marca de 309 pesquisadores listados entre os melhores cientistas do mundo, segundo o AD Scientific Index 2025. Esse número representa mais que o dobro em comparação à última edição do ranking, que contava com 117 membros da Uece.
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Destaca-se entre os 72 mil pesquisadores mais produtivos do mundo a professora Selene Maia de Morais, da Uece, que figura no top 3. “Venho trabalhando na pesquisa e na orientação de alunos da pós-graduação e da graduação na Uece há mais de 20 anos. Conseguimos financiamento por editais do governo estadual e federal para estruturar um laboratório de qualidade e fornecer resultados significativos que geraram uma boa produção científica. Desta forma, conseguimos alcançar este status com trabalhos relevantes que foram bem citados mundialmente”, comenta.
O AD Scientific Index avalia o desempenho e o valor agregado da produtividade científica de pesquisadores individuais, utilizando dados dos últimos seis anos sobre o índice i10, índice H e pontuações de citação no Google Acadêmico. Na edição de 2025, foram analisadas 24.361 instituições e 2.400.155 cientistas em 220 países, abrangendo 13 grandes áreas acadêmicas e 197 disciplinas.
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A Uece também conta com 11 pesquisadores no top 10%, dos quais sete pertencem à área de Ciências Médicas e da Saúde. Entre eles estão Selene Maia de Morais, Maria Salete Bessa Jorge, Marcos Fabio Gadelha Rocha, Paula Matias Soares, José Henrique Leal Cardoso, Thereza Maria Magalhães Moreira, Claudia Maria Leal Bevilaqua, Maria Gonçalves Pereira, Ana Maria Sampaio Assreuy, Cláudia Ferreira Santos e Valter Barbosa Filho.
Atualmente, a Uece ocupa a 65ª posição no Brasil e está entre os 10% melhores instituições de ensino superior do mundo. O vice-reitor da Uece no exercício da Reitoria, professor Dárcio Ítalo Teixeira, destaca: “Todos esses resultados demonstram a maturidade dos pesquisadores da Universidade Estadual do Ceará. Estamos, cada vez mais, aumentando nossa produção científica e tecnológica, alcançando rankings nunca antes atingidos. Isso é muito benéfico tanto para a pós-graduação quanto para a graduação, pois estamos realizando pesquisas de ponta.”
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