O deputado federal Moses Rodrigues (União) foi levado pela Polícia Federal após ser detido durante uma aglomeração em frente a um local de votação em Sobral, Ceará, neste domingo (6). Filho do candidato à Prefeitura, Oscar Rodrigues (União), o deputado estava prestando esclarecimentos na sede do Fórum Eleitoral Des. Júlio Carlos de Miranda Bezerra.
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Antes da detenção, Moses havia sido advertido sobre a proibição de aglomerações nas imediações das escolas onde ocorriam as votações. Após desentendimentos, um promotor eleitoral deu voz de prisão ao deputado, que reagiu, alegando abuso de poder e também deu voz de prisão ao promotor.
A Polícia Federal escoltou o veículo de Moses até o Fórum, com um agente acompanhando-o dentro do carro. No fim da tarde, o deputado estava sendo ouvido por um juiz eleitoral.
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Deputado Moses Rodrigues é detido pela PF em Sobral por aglomeração
A Associação Cearense do Ministério Público manifestou veemente repúdio à atitude do deputado Moses Rodrigues, que desrespeitou as orientações dos Promotores Eleitorais Karina Mota Correia e Rodrigo Manso Damasceno, que buscavam interromper aglomerações nas imediações dos locais de votação em Sobral.
As instruções dos promotores, amparadas pela Constituição Federal e pela Lei 9.504/97, visavam garantir a lisura das eleições e a proteção dos eleitores, prevenindo situações ilegais, como “boca de urna”, que poderiam comprometer a integridade do processo eleitoral na cidade.
O Ministério Público Eleitoral tem a responsabilidade constitucional de fiscalizar o correto andamento das votações, assegurando que todos os cidadãos possam votar de forma livre, segura e consciente.
A associação destacou que a desconsideração das orientações das autoridades não condiz com a postura esperada de um parlamentar federal, cuja conduta deve refletir respeito e compromisso com os princípios democráticos, especialmente em um momento tão crucial para a nação.
Por fim, a entidade reforçou que qualquer atitude que ofenda as instituições públicas ou o sistema de justiça deve ser amplamente condenada, reafirmando que todos os representantes públicos devem se comprometer com a lei, a ética, a segurança da sociedade e a defesa da democracia.
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