O senador Cid Gomes (PSB) sinalizou que a campanha de Evandro Leitão (PT) à Prefeitura de Fortaleza deve repetir a estratégia de mobilização de lideranças do interior do Ceará, usada em 2012 para eleger Roberto Cláudio. A ação busca atrair o apoio de eleitores da capital com vínculos no interior, fortalecendo a candidatura do petista contra André Fernandes (PL).
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O senador indicou, em entrevista à BandNews Fortaleza, que essa mobilização de forças políticas do interior será fundamental para fortalecer a candidatura de Evandro Leitão. bCid ressaltou a importância desse vínculo entre Fortaleza e o interior, destacando que muitas famílias que residem na capital ainda mantêm laços estreitos com suas cidades de origem. “Fortaleza é uma cidade formada por um processo intenso de migração. Muitas pessoas têm vínculos com o interior, mas votam em Fortaleza”, afirmou.
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Eleições 2024 em Fortaleza
André Fernandes (PL) e Evandro Leitão (PT) vão disputar o segundo turno das eleições para a Prefeitura de Fortaleza em 2024. O candidato do PL ficou à frente com 40,20% dos votos válidos, enquanto o petista recebeu 34,33% dos votos. O atual prefeito, José Sarto (PDT), teve 11,75% dos votos válidos e está fora do segundo turno. Capitão Wagner (União Brasil) terminou em 4º lugar, obtendo 11,40%.
O resultado foi divulgado na noite de domingo (6), poucas horas após o encerramento da votação. A apuração dos votos ocorreu de forma eletrônica, utilizando o sistema do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE), que é subordinado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O segundo turno está marcado para o próximo dia 27 de outubro.
Nas eleições de 2024, a obrigatoriedade do voto se aplica a todos os brasileiros que tenham entre 18 e 70 anos, desde que não sejam analfabetos. Para os jovens de 16 e 17 anos, o voto é facultativo, assim como para aqueles com 70 anos ou mais. A legislação também isenta do voto os analfabetos, independentemente da idade. É importante ressaltar que quem não compareceu às urnas e não justificar a ausência ficará em débito com a Justiça Eleitoral, podendo enfrentar penalidades, como a impossibilidade de obter certidão de quitação eleitoral e até o cancelamento do título se faltar em três eleições consecutivas sem justificativa válida.