A repórter Raquel Krähenbühl está na Flórida, nos Estados Unidos, acompanhando de perto a chegada do furacão Milton, classificado como a maior tempestade do planeta neste ano e a mais forte a cruzar o Atlântico desde o furacão Dorian, em 2019.

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Em uma entrada ao vivo para a GloboNews, a correspondente foi impactada pela força dos ventos, sendo balançada e empurrada durante a transmissão. O cinegrafista também enfrentou dificuldades para estabilizar a câmera devido à intensidade da ventania.

No Jornal Nacional, o apresentador William Bonner aconselhou Raquel a manter a segurança durante a cobertura, ressaltando os perigos do evento climático.

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, alertou os moradores da Flórida para que evacuem suas casas, afirmando que se trata de uma “questão de vida ou morte”. De acordo com informações do jornal O Globo, o furacão Milton atingiu a costa da Flórida como uma tempestade de categoria 3, com ventos de até 193 km/h e inundações que podem alcançar até 2 metros de altura.

Dos 67 condados da Flórida, 51 estão em estado de emergência. Entre eles, 15 condados, que juntos somam cerca de 7,3 milhões de pessoas, receberam ordens de evacuação. O furacão se intensificou rapidamente, tornando-se uma das tempestades mais rápidas já registradas, e estava próximo de alcançar uma nova classificação máxima, com ventos que poderiam ultrapassar 307 km/h, atingindo a categoria 6.

Meteorologistas estão monitorando a situação de perto e equipes conhecidas como “caçadores de furacões” estão realizando voos dentro do olho da tempestade para coletar dados cruciais que ajudarão na previsão do seu comportamento

As autoridades estimam que pelo menos 500 mil residências nas áreas metropolitanas de Tampa e Sarasota estão sob risco de inundações. O valor total das propriedades em risco pode ultrapassar US$ 170 bilhões, dependendo da intensidade do furacão ao atingir a costa. Se Milton se mantiver na categoria 4, esse número poderá aumentar para cerca de 700 mil casas.

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