Um vídeo divulgado pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA) mostra meteorologistas enfrentando uma intensa turbulência a bordo de um avião enquanto sobrevoavam o olho do furacão Milton, previsto para atingir a Flórida nesta quarta-feira (9). A missão arriscada, mas crucial, tinha como objetivo coletar dados precisos para melhorar as previsões sobre o comportamento da tempestade e auxiliar em pesquisas sobre furacões.

A aeronave, originalmente projetada para caçar submarinos durante a Guerra Fria, é utilizada em missões como essa para localizar o centro da tempestade e medir a pressão atmosférica no olho do furacão. Esses dados são essenciais para prever a trajetória e intensidade do furacão, ajudando autoridades e equipes de emergência a se prepararem adequadamente.

Mesmo com o risco extremo, os meteorologistas a bordo seguem em missões como essa para garantir informações que podem salvar vidas ao redor do mundo.

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Meteorologistas estão monitorando a situação de perto e equipes conhecidas como “caçadores de furacões” estão realizando voos dentro do olho da tempestade para coletar dados cruciais que ajudarão na previsão do seu comportamento

As autoridades estimam que pelo menos 500 mil residências nas áreas metropolitanas de Tampa e Sarasota estão sob risco de inundações. O valor total das propriedades em risco pode ultrapassar US$ 170 bilhões, dependendo da intensidade do furacão ao atingir a costa. Se Milton se mantiver na categoria 4, esse número poderá aumentar para cerca de 700 mil casas.

 

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A prefeita Jane Castor reiterou o aviso para que os moradores levem as orientações a sério. “Todos na baía de Tampa devem ficar atentos. Será catastrófico para a nossa área”, afirmou, reforçando a necessidade de evacuação imediata nas zonas designadas como de risco elevado.

As autoridades destacaram que duas das cinco zonas de Tampa estão sob evacuação obrigatória, e quem escolher permanecer estará colocando a própria vida em risco. As medidas adotadas visam evitar tragédias, mas ainda assim, muitas pessoas relutam em deixar suas casas, segundo relatos locais.

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