O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deverá ser indiciado em novembro, pela Polícia Federal (PF), no inquérito que investiga se houve tentativa de golpe de Estado após a derrota nas eleições presidenciais de 2022. Também devem ser indiciados os ex-ministros general Augusto Heleno e general Braga Netto; o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-ministro Anderson Torres; e o ex-ministro Paulo Sérgio Nogueira.
Conforme informações obtidas pelo colunista Guilherme Amado, do portal Metrópoles, a PF conta com elementos que demonstram a participação dos cinco na trama que se deu após o resultado do segundo turno das eleições de 2022. A novidade é o acesso da PF a mensagens ligando Bolsonaro à minuta golpista que previa instrumentos jurídicos para contestar o resultado do pleito.
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O documento, que foi encontrado com Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, contava com o texto que decretaria Estado de Sítio e ainda uma Operação de Garantia da Lei e da Ordem.
Também pesa, na situação do ex-presidente, o conjunto de relatos dos ex-comandantes do Exército, general Marco Antonio Freire Gomes, e da Força Aérea Brasileira (FAB), tenente-brigadeiro do ar Carlos Baptista Júnior, indicando que o ex-presidente exerceu pressão para que eles aderissem a um golpe de Estado para continuar no Planalto.
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STF rejeita arquivar inquérito sobre vazamento de informações da PF
Na sexta-feira (18), a maioria dos ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu rejeitar um recurso da defesa de Bolsonaro Jair Bolsonaro para derrubar a decisão que negou arquivamento o inquérito sobre suposto vazamento de informações sigilosas da Polícia Federal.
O caso trata da transmissão, ao vivo pelas redes sociais, realizada em agosto de 2021, na qual Bolsonaro divulgou informações sobre o inquérito da PF que apura a invasão aos sistemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2018.
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