SAÚDE

Hospital Geral de Fortaleza realiza primeira reconstrução mamária com tecido abdominal de paciente

Este método cirúrgico é indicado para mulheres que passaram por tratamento oncológico e permite a reconstrução da mama com tecido abdominal da própria paciente

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21 de outubro de 2024
Portal GCMAIS

O Hospital Geral de Fortaleza (HGF) realizou, na última quarta-feira (16), a primeira reconstrução mamária utilizando a técnica DIEP (Deep Inferior Epigastric Perforator). Este método cirúrgico é indicado para mulheres que passaram por tratamento oncológico e permite a reconstrução da mama com tecido abdominal da própria paciente, resultando em uma aparência mais natural e esteticamente satisfatória.

Hospital Geral de Fortaleza realiza primeira reconstrução mamária com tecido abdominal de paciente
Foto: Luã Diógenes - Ascom HGF

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Durante o procedimento, uma porção de pele e gordura da região inferior do abdômen é utilizada para criar a nova mama, preservando a musculatura abdominal. O cirurgião plástico do HGF, Roney Fechine, explicou que o procedimento é complexo e envolve microcirurgia. “Utilizamos um microscópio para conectar vasos sanguíneos menores, garantindo a vascularização do retalho de pele que formará a nova mama e estabelecendo a comunicação da região com o restante do corpo”, detalhou o médico.

Fechine ressaltou a importância do procedimento. “A mastectomia representa um grande trauma para as pacientes de câncer de mama. Proporcionar uma reconstrução mamária mais realista é um avanço significativo, tanto para os profissionais do hospital quanto para as mulheres beneficiadas.”

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Um marco na reconstrução mamária

A técnica DIEP é considerada uma das abordagens mais seguras para a reconstrução mamária, apresentando menores riscos de rejeição em comparação às próteses de silicone. A utilização de células do próprio corpo da paciente torna o processo mais natural, conforme explicou o especialista.

Embora amplamente utilizada em outros países, a técnica ainda é pouco comum no Brasil. A implementação do método pelo HGF representa um marco, abrindo caminho para que outros procedimentos avançados sejam adotados. “Hoje, não apenas introduzimos o método em todo o Ceará, mas também reforçamos a importância do treinamento em microcirurgia, resultando em benefícios mais eficazes para nossas pacientes”, afirmou Fechine.

A cirurgia é indicada para pacientes jovens, sem comorbidades, e com porte físico adequado para a retirada da camada de gordura e pele.

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