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Prefeito eleito de Jijoca de Jericoacoara se posiciona contra doação de terras em acordo com empresária

Prefeito eleito de Jericoacoara se posiciona contra doação de terras em acordo com empresária

Foto: Reprodução / Instagram Leandro Cézar

O prefeito eleito de Jijoca de Jericoacoara, Leandro Cézar (PP), se manifestou contrário ao acordo de doação de terras entre a Procuradoria Geral do Estado (PGE) e a empresária Iracema Correia São Tiago, de 78 anos, que reivindica 80% das terras do município. Nesta terça-feira (22), Leandro publicou um vídeo nas redes sociais declarando “ser contra a doação das terras”.

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A publicação, que já acumula mais de 55 mil visualizações, traz o prefeito eleito destacando que buscou a PGE, o Conselho Comunitário e advogados para garantir que Jijoca e a Vila de Jericoacoara, principais áreas turísticas, “tenham seu patrimônio natural preservado”.

“Ontem vi a fala do governador do Estado falando da parte jurídica sobre a questão das terras. Eu, como prefeito eleito deste município, sou totalmente contra essa doação”, afirmou Leandro, referindo-se à declaração dada pelo governador Elmano de Freitas (PT) na segunda-feira (21).

Na ocasião, o governador disse que o único acordo possível seria aquele em que a empresária ficaria responsável pelas terras que não são utilizadas para turismo e comércio. Leandro, no entanto, afirmou que, caso o acordo não seja revertido, “nenhum alvará de construção será dado nas áreas verdes” nem ocorrerá “desmembramento para que as terras sejam vendidas para terceiros”.

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O prefeito eleito mencionou ainda que, na próxima semana, pretende se reunir com o governador para discutir uma solução que “favoreça os turistas, moradores e visitantes, não terceiros”.

O superintendente do Instituto de Desenvolvimento Agrário do Ceará (Idace), João Alfredo, informou que, após uma reunião entre representantes da comunidade, advogados e o prefeito eleito, o acordo foi temporariamente suspenso. Durante o encontro, realizado na semana anterior, foi discutido o fato de que algumas das áreas envolvidas no acordo são protegidas por leis municipais como áreas verdes.

“Foi dado um prazo de 20 dias para que o Conselho Comunitário apresentasse uma contraproposta. Até lá, o acordo está suspenso e os títulos de propriedade não foram emitidos”, afirmou João Alfredo.

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