Em entrevista à Rádio Jovem Pan News, na manhã desta sexta-feira (25), o secretário de Cultura do Ceará, Rafael Felismino, anunciou um importante passo para o fortalecimento do setor cultural cearense: o lançamento dos primeiros editais da política nacional Aldir Blanc. Esta política, desenvolvida em parceria com o Ministério da Cultura, prevê um investimento anual de aproximadamente R$ 140 milhões para o estado durante os próximos cinco anos, visando o fomento cultural tanto no nível estadual quanto municipal. A declaração foi durante o programa Pan News em Revista – 1ª edição, com os jornalistas Luciano Augusto e Miguel Anderson Costa.
“Essa política representa uma verdadeira virada de chave para o cenário cultural no Ceará e em todo o Brasil,” declarou Felismino. “Com esses recursos, vamos conseguir estruturar e apoiar projetos culturais que antes ficavam sem financiamento. É uma oportunidade para descentralizar e democratizar o acesso a esses fundos tão esperados.” O primeiro bloco de editais já foi lançado com sete oportunidades de financiamento, e mais blocos serão disponibilizados até o início de 2025.
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A política nacional Aldir Blanc, segundo o secretário de Cultura do Ceará, surgiu como uma resposta do governo federal à necessidade de fortalecimento das atividades culturais no país. Rafael enfatizou que a abrangência e o impacto desse programa serão sentidos em todo o Ceará, assegurando um suporte financeiro essencial para o desenvolvimento de diversas iniciativas culturais no estado. “Estamos falando de um recurso que vai impulsionar a cultura em várias frentes, das mais tradicionais às mais inovadoras, contemplando fazedores de cultura das mais diversas regiões do Ceará,” afirmou.
Além dos investimentos financeiros, Felismino destacou os esforços da Secretaria da Cultura (Secult) para garantir que os editais sejam acessíveis para todos os artistas e agentes culturais. “Queremos que todos os fazedores de cultura, independentemente de sua formação ou experiência, tenham condições de participar desses processos,” explicou o secretário. Para isso, a Secult investiu em capacitações regulares voltadas para a inscrição e desenvolvimento de projetos, assim como na simplificação do acesso à plataforma digital Mapa Cultural.
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“Os nossos editais são elaborados em linguagem simples e acessível, e contamos com recursos como documentos em braille. Queremos que qualquer pessoa possa compreender as instruções e participar com autonomia,” enfatizou o secretário. Ele comentou ainda sobre a automação dos processos na plataforma digital, o que deve facilitar o trâmite dos projetos e a prestação de contas.
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