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Dois homens são condenados a 56 anos de prisão pela morte de coroinha em Fortaleza

Dois homens são condenados a 56 anos de prisão pelo assassinato de coroinha em Fortaleza

Foto: Reprodução

Dois acusados foram condenados a um total de 56 anos de prisão pela morte de Ronald Miguel Freitas de Oliveira, um coroinha de 15 anos. A sentença foi dada nesta sexta-feira (25), e relembra um crime que chocou Fortaleza em 2019. Ronald foi morto a tiros enquanto conversava com a mãe na calçada de casa, no bairro Jacarecanga.

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O julgamento, realizado pela 2ª Vara do Júri de Fortaleza, condenou João Levi da Silva de Oliveira a 30 anos, quatro meses e 15 dias de prisão. Já Pedro Henrique de Morais Pereira foi sentenciado a 26 anos, cinco meses e sete dias de reclusão. O Conselho de Sentença acolheu as acusações do Ministério Público, que os denunciou por homicídio duplamente qualificado, corrupção de menores e organização criminosa.

Ronald Miguel era coroinha na Paróquia São Francisco de Assis e havia acabado de retornar de uma missa quando foi abordado pelos criminosos. Segundo o Ministério Público, o crime ocorreu em 24 de novembro de 2019, por volta das 19h. Ronald estava sentado na calçada de casa, ao lado da mãe, quando foi violentamente abordado por Pedro Henrique, João Levi e um terceiro envolvido, que na época era menor de idade.

Dois homens são condenados a 56 anos de prisão pela morte de coroinha em Fortaleza

A motivação, de acordo com a denúncia, foi a suspeita dos criminosos de que o celular de Ronald contivesse imagens associadas a um grupo criminoso rival. Após examinarem o aparelho, Pedro Henrique e o adolescente se afastaram, mas voltaram em seguida. Foi então que o adolescente disparou contra a cabeça do coroinha, que morreu no local.

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Pedro Henrique e João Levi foram presos em operações policiais realizadas pouco tempo depois do crime. No caso de Pedro Henrique, ele já estava preso por outro crime e, após uma apreensão com cocaína e um revólver calibre 38, foi identificado como um dos suspeitos. A análise balística confirmou que o revólver utilizado tinha compatibilidade com os projéteis retirados do corpo de Ronald.

João Levi foi detido em abril de 2019, em uma abordagem policial em Fortaleza. O terceiro suspeito, então adolescente, teve o mandado de apreensão cumprido em julho de 2020, quando foi encontrado em uma unidade de saúde usando documentos falsos. Ele foi reconhecido e apontado pela polícia como o autor dos disparos.

Os envolvidos no assassinato de Ronald possuem um longo histórico de crimes. Pedro Henrique já havia sido condenado por roubo e tráfico de drogas, enquanto João Levi possuía antecedentes por roubo. O adolescente envolvido no caso, que agora responde a outros processos, tem passagens por crimes como tráfico, lesão corporal e homicídio.

O caso reforça a importância das investigações e do julgamento para a responsabilização criminal, ainda que se trate de crimes ocorridos anos atrás. A condenação, além de servir como resposta à família da vítima, também é vista como uma tentativa de combater a violência e o envolvimento de menores em práticas criminosas.

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