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Colaboração da população é fundamental na gestão do esgoto; veja o que não colocar na rede

Colaboração da população é fundamental na gestão do esgoto; veja o que não colocar na rede

Foto: Ambiental Ceará

É comum que muitas pessoas tratem a rede de esgoto como uma solução prática para o descarte de diversos materiais. No entanto, jogar lixo ou produtos inadequados nos ralos e vasos sanitários pode causar sérios problemas para o sistema de saneamento, afetar o meio ambiente e gerar altos custos de manutenção. Além de prejudicar o bom funcionamento das tubulações, o descarte incorreto de itens como óleo de cozinha, resíduos de medicamentos, plásticos e produtos de higiene pessoal compromete a qualidade da água e coloca em risco a saúde pública.

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A Ambiental Ceará, responsável pela gestão do esgoto em Fortaleza, enfatiza a necessidade de um esforço conjunto entre a concessionária e a população para garantir a preservação da infraestrutura e do meio ambiente.

Maria Aparecida, moradora consciente, relata suas práticas. “Eu separo o óleo das frituras, coloco num vidro e entrego para reciclagem. Isso evita que vá parar na rede de esgoto e entupa o sistema.” Ela também alerta amigos e vizinhos sobre os perigos do descarte inadequado de restos de comida e papel higiênico.

Remison Fortes, gerente de serviços da Ambiental Ceará, explica que “Esgoto é toda água que sobra dos processos que vai para o ralo.” Ele enfatiza que itens como lixo, restos de comida e gordura não devem ser despejados na rede.

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A Ambiental Ceará destaca que a água pluvial, ou seja, a água da chuva, não deve ser direcionada para a rede de esgoto. “Essa tubulação deve ser corretamente encaminhada para a rede de drenagem ou para a sarjeta”, explica Remison Fortes, gerente de serviços da empresa.

“A rede de esgoto foi projetada e dimensionada para receber puramente o esgoto. Então, a partir do momento que algumas outras matérias vão para a tubulação de esgoto, como lixo e gordura, elas vão se adensando, elas vão se juntando ali no fundo da tubulação e vai ocasionando a sobrecarga. Isso gera extravasamentos, extravasamentos daqueles que saem pelas tampas dos postos de visita, que ficam no meio da rua, aquelas tampas de ferro”, comentou Remison Fortes.

Na estação de pré-condicionamento do Moura Brasil, responsável por 70% do esgoto de Fortaleza, foram retiradas 223 toneladas de lixo nos primeiros sete meses deste ano, sendo 173 toneladas apenas na capital. O acúmulo de resíduos gera extravasamentos, levando o esgoto a destinos inadequados, como rios e o mar.

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Ambiental Ceará destaca a importância da gestão da rede de esgoto em Fortaleza

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