Schwarzenegger, republicano de longa data, justificou sua escolha na rede social X (antigo Twitter)
Schwarzenegger declara voto em Kamala Harris e critica Trump às vésperas das eleições dos EUA
O ator e ex-governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, anunciou nesta quarta-feira (30) seu voto em Kamala Harris nas eleições de 5 de novembro, juntando-se a outros republicanos que se posicionam contra uma possível reeleição de Donald Trump nos Estados Unidos. Schwarzenegger, republicano de longa data, justificou sua escolha na rede social X (antigo Twitter).
“Sempre serei um americano antes de ser um republicano. Um candidato que não respeitará seu voto a menos que seja para ele, um candidato que enviará seus partidários para invadir o Capitólio, não resolverá nossos problemas”, declarou.
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Schwarzenegger, crítico frequente de Trump, mencionou o comentário recente do ex-presidente ao chamar os Estados Unidos de “lata de lixo para o mundo” por conta da imigração ilegal, classificando a fala como “antipatriótica” e “discriminatória”. Ele lamentou o impacto da retórica de Trump, que, segundo ele, incentiva divisão e rancor no país. O ex-governador declarou seu desejo de ver um país unido e respeitado internacionalmente e destacou a necessidade de uma liderança que promova a coesão.
Apesar das divergências políticas com Kamala Harris, Schwarzenegger reforçou que busca um futuro mais coeso para os EUA, em contraste com a divisão que atribui ao impacto de Trump. Após o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, o ex-governador classificou Trump como o “pior presidente da História dos Estados Unidos”.
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A manifestação de Schwarzenegger se junta às críticas feitas recentemente por outros membros de destaque do Partido Republicano. Na última semana, John Kelly, ex-chefe de gabinete de Trump e general reformado dos Fuzileiros Navais, declarou que o ex-presidente se “encaixa na definição de fascista” e revelou que Trump admirava “o tipo de generais que Hitler tinha”. Kelly, junto a outros ex-assessores da Casa Branca, tem alertado sobre a visão autoritária de Trump e como ele lidaria com o poder em um possível retorno ao cargo. Em entrevista ao New York Times, Kelly afirmou: “Trump está na área da extrema direita e admira ditadores. Ele sem dúvida se enquadra na definição geral de fascista”.
Enquanto isso, tanto Kamala Harris quanto Trump seguem com uma agenda intensa nos sete estados decisivos: Pensilvânia, Michigan, Wisconsin, Nevada, Arizona, Geórgia e Carolina do Norte. Harris viaja nesta quarta-feira (30) para eventos em Carolina do Norte, Pensilvânia e Wisconsin. Já Trump tem comícios programados em Rocky Mount, na Carolina do Norte, e em Green Bay, Wisconsin, ao longo do dia.
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