No sertão central do Ceará, um homem foi brutalmente assassinado por engano enquanto passeava com seu cachorro no distrito de Iguaçu, em Boa Viagem. O crime, ocorrido em 27 de setembro, teve como vítima um jovem que foi confundido com o alvo real do criminoso após ter conversado brevemente com ele. Na manhã desta quinta-feira (31), o principal suspeito foi preso durante a operação “Sicários,” coordenada pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) com apoio da Secretaria de Operações Policiais e da Polícia Militar.
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A operação Sicários, planejada pelo MPCE, também cumpriu mandados de busca e apreensão em residências e estabelecimentos comerciais nas cidades de Fortaleza, Itaitinga, Pedra Branca e Itatira. Em Itatira, um dos suspeitos, apontado como mandante do homicídio, mantém lojas de eletroeletrônicos que, segundo o MPCE, seriam usadas como fachada para lavagem de dinheiro. A investigação indica que o comércio vendia produtos sem nota fiscal, desviando recursos e mascarando operações financeiras ligadas a atividades criminosas.
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Homem é confundido com criminoso e morto durante passeio com cão no Ceará
Segundo o Ministério Público, a vítima estava na área próxima ao verdadeiro alvo do criminoso e foi confundida com ele. Esse trágico erro resultou em um homicídio brutal, que deixou a comunidade local em choque e ressaltou a periculosidade do grupo criminoso. Além do mandante do homicídio, outros suspeitos envolvidos com a organização também foram presos, podendo responder a acusações de organização criminosa, tráfico de drogas, homicídio, lavagem de dinheiro e crimes contra a ordem tributária.
O nome da operação, “Sicários,” foi escolhido pelo MPCE para refletir a crueldade dos atos cometidos pela organização. O MPCE destacou a importância de ações como essa no combate à violência e ao crime organizado no estado. “Este é um exemplo claro da brutalidade e impunidade com que operam algumas facções criminosas, que acabam causando danos irreparáveis a pessoas inocentes e à comunidade como um todo,” afirmou um porta-voz do MPCE.
As investigações continuam, e o MPCE reforça que denúncias da população são essenciais para o andamento das apurações e desarticulação de grupos criminosos.
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