EM FORTALEZA

Mulher foi morta por divergência em preço de programa cobrado a suspeito do crime

Após o programa, ela teria cobrado R$ 400, em vez dos R$ 350 acordados.

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5 de novembro de 2024
Portal GCMAIS

O garçom Antônio Carlos Sousa Pereira, de 20 anos, foi indiciado pelo homicídio de Bruna Gonçalves, de 30 anos, ocorrido no dia 26 de outubro, em um imóvel no bairro Mucuripe, em Fortaleza. A investigação aponta que o crime foi motivado por uma disputa sobre o valor cobrado por um programa sexual. O suspeito, preso em flagrante, permanece detido após ter a prisão convertida para preventiva.

Mulher foi morta por divergência em preço de programa cobrado a suspeito do crime
Foto: Reprodução

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Na manhã do crime, moradores ouviram gritos e acionaram a Polícia Militar, que encontrou Bruna já sem vida e o suspeito com sangue nas mãos e roupas enquanto tentava fugir. Ao ser detido, Antônio Carlos confessou o crime, afirmando que agiu “por impulso e medo”. Segundo o relato do suspeito à polícia, ele havia marcado o encontro com Bruna por um site de acompanhantes e, após o programa, ela teria cobrado R$ 400, em vez dos R$ 350 acordados. Sem o valor em mãos, ele teria tentado pedir emprestado, sem sucesso, e afirmou que foi ameaçado por não poder pagar. Antônio Carlos declarou que, temendo por sua vida, pegou uma faca e atacou Bruna várias vezes.

Mulher foi morta por divergência em preço de programa cobrado a suspeito do crime

Após o crime, uma matéria veiculada pelo Portal GCMais citava uma possível gravidez de Bruna, baseada em declarações de seu ex-companheiro. No entanto, a Perícia Forense do Ceará (Pefoce) esclareceu que o exame pericial no corpo da vítima não encontrou sinais de gravidez. A família, que só conseguiu reconhecer o corpo de Bruna seis dias depois do crime, revelou que ela deixa três filhos.

A investigação, conduzida inicialmente pelo 2º Distrito Policial, indiciou o suspeito por homicídio qualificado, devido ao motivo considerado torpe. O caso agora segue para o 9º Distrito Policial, que dará continuidade ao processo. A defesa de Antônio Carlos não foi localizada para comentar o caso, mas o espaço permanece aberto para futuras manifestações.

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