A Polícia Civil realizou uma grande operação nesta terça-feira (5), na região metropolitana de Fortaleza, visando desarticular esquemas de apostas ilegais do chamado jogo do tigrinho promovidos por um influenciador digital. O mandado de busca e apreensão foi cumprido em um condomínio de luxo no Eusébio, onde foram apreendidos um carro de alto padrão, eletrônicos e uma quantia significativa em dinheiro, além do bloqueio de aproximadamente R$ 190 mil em contas bancárias ligadas ao suspeito.
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A ação foi coordenada pela Delegacia Municipal de Quixeramobim, que investigava a atuação do influenciador na promoção do chamado “Jogo do Tigrinho” – uma modalidade de jogo de azar proibida no Brasil. A operação busca combater crimes de exploração de jogos de azar, além de práticas de propaganda enganosa e lavagem de dinheiro, evidenciando o impacto dessas plataformas ilegais na região.
Durante a apreensão, os policiais confiscaram itens de valor, incluindo computadores, celulares e cartões de crédito, que serão utilizados na investigação para rastrear movimentações financeiras e identificar a origem dos recursos. De acordo com a Polícia Civil, o “Jogo do Tigrinho” é amplamente divulgado em redes sociais e plataformas digitais, atraindo um público considerável com promessas de lucros rápidos e fáceis, o que configura prática de propaganda abusiva e enganosa.
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O caso acende o alerta para a participação de influenciadores digitais na promoção de atividades ilícitas. Ao utilizar sua popularidade para atrair seguidores para plataformas de apostas ilegais, o influenciador investigado teria incentivado práticas que, além de proibidas, podem resultar em prejuízos financeiros para os apostadores.
Segundo a delegada responsável pela operação, o material apreendido agora será analisado para avaliar a extensão do envolvimento do influenciador com a rede de apostas, bem como para identificar possíveis cúmplices ou outros envolvidos no esquema.
As autoridades reforçam o alerta à população sobre os riscos e ilegalidade de apostar em plataformas não regulamentadas, que operam sem qualquer garantia de segurança financeira aos usuários.
A Polícia Civil informou que as investigações seguirão, com foco em desarticular o esquema e desestimular o uso de redes sociais para promoção de atividades ilícitas. A Delegacia Metropolitana do Eusébio será responsável pela análise dos bens apreendidos e pela continuidade das investigações.