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Homem que explodiu bomba na Praça dos Três Poderes usava roupa de baralho, do personagem Coringa

Homem que explodiu bomba na Praça dos Três Poderes usava roupa de baralho, do personagem Coringa

Foto: Reprodução

Francisco Wanderley Luiz, o homem de 59 anos identificado como o autor do atentado a bomba registrado na noite desta quarta-feira (13), na Praça dos Três Poderes, estava usando uma roupa com estampa de baralho – o vestuário, um terno de cor verde com símbolos dos naipes do baralho, é possível referência ao personagem Coringa, da DC Comics.

Ele morreu durante o atentado. No incidente, Francisco foi visto carregando dois explosivos. Segundo testemunhas, ele arremessou uma das bombas em direção à estátua “A Justiça”, em frente à sede do Supremo Tribunal Federal (STF). A segunda explosão ocorreu na mão do indivíduo, matando-o na hora.

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O homem, que também é conhecido como Tiu França, já havia publicado nas redes sociais o plano do que seria feito. Ele ainda indicou o motivo da escolha da data do ataque: “eu não gosto do número 13”, escreveu, ao falar sobre o assunto.

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O homem também divulgou prints de mensagens enviadas para si próprio pelo WhatsApp, onde ameaçava “comunistas” e desafiava a Polícia Federal: “Vocês têm 72 horas para desarmar a bomba que está na casa dos comunistas de merda.”

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Equipes de bombeiros e especialistas em explosivos foram acionados para o local e a área foi rapidamente isolada. A Polícia Civil e peritos foram chamados para investigar o caso, que agora inclui a análise dos dispositivos eletrônicos de Francisco e suas mensagens online.

Tiu França

Francisco, sob a alcunha Tiu França, foi candidato a vereador em 2020, pelo Partido Liberal (PL). Ele se lançou na disputa para a Câmara Municipal de Rio do Sul, município no interior de Santa Catarina, mas não foi eleito, tendo conseguido apenas 98 votos.

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O autor do ataque chegou a visitar a sede do STF meses atrás, tendo tirado uma selfie no plenário da Corte: “deixaram a raposa entrar no galinheiro”, disse ele, ao publicar a imagem. Ele foi ao STF no dia 24 de agosto deste ano.

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