Na segunda-feira (21), o Instituto do Câncer do Ceará (ICC), por meio do Hospital Haroldo Juaçaba, realizou a primeira cirurgia robótica destinada a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) no Norte e Nordeste. Utilizando a plataforma da Vinci Surgical System, referência mundial em tecnologia médica, a instituição reafirma seu compromisso em oferecer tratamentos de ponta e democratizar o acesso a procedimentos avançados e minimamente invasivos.

A cirurgia inaugural foi uma Prostatectomia Radical Laparoscópica Robô Assistida associada à Linfadenectomia Estendida, realizada no paciente Antônio Braga, de 70 anos, diagnosticado com câncer de próstata. Antônio, natural de Fortaleza, expressou alívio e felicidade pela qualidade do atendimento e pela rápida recuperação: “Já estou indo para casa feliz da vida! Me senti seguro e grato pela equipe que cuidou de mim”.

O ICC, que há 80 anos é referência internacional no cuidado oncológico, fortalece seu pioneirismo ao trazer a cirurgia robótica para o atendimento SUS, algo até então restrito a poucos centros no país. A introdução do equipamento possibilita:

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• Maior precisão na ressecção de tumores, preservando tecidos adjacentes;
• Redução dos efeitos colaterais e do tempo de internação;
• Avanço na prática de cirurgias minimamente invasivas, com benefícios diretos aos pacientes.

O equipamento será utilizado em uma ampla gama de procedimentos, incluindo cirurgias urológicas, ginecológicas, torácicas, de cabeça e pescoço, e abdominais, atendendo à crescente demanda por tratamentos mais eficazes e personalizados no combate ao câncer.

Além de realizar procedimentos de alta complexidade, o Programa de Cirurgia Robótica do ICC tem como foco a capacitação de equipes médicas e multidisciplinares. Segundo o urologista Emanuel Veras, coordenador do programa, a iniciativa visa democratizar o treinamento em cirurgia robótica, promovendo avanços na medicina brasileira.

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O ICC também se destaca pela integração de inovação e pesquisa, atuando como centro de formação de novos especialistas e fomentando o desenvolvimento científico. “O papel do ICC é trazer aquilo que está na fronteira do conhecimento e disponibilizar isso para toda a sociedade”, destacou Alberto Fiúza, diretor administrativo da instituição.

Pioneiro em tecnologias como a radiocirurgia estereotáxica e com um dos maiores parques de radioterapia do Brasil, o ICC consolida sua posição de vanguarda. A instituição utiliza oncogenética e biologia molecular para prevenir e tratar tumores, alinhando ciência de ponta e cuidado humanizado.

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