A Operação Falcão Noturno cumpriu, com isso, cinco mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão
Após uso de drones em presídios, secretário da SAP afirma que vai prender quem aparecer negativamente no sistema prisional
Na manhã desta quinta-feira (21), a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Ceará (Ficco/CE), em parceria com a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (SAP), deflagrou a Operação Falcão Noturno com o objetivo de desarticular um grupo criminoso especializado no uso de drones para enviar materiais ilícitos, como smartwatches, celulares, carregadores e chips eletrônicos, para o interior dos presídios no estado. A Operação Falcão Noturno cumpriu, com isso, cinco mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão.
De acordo com o delegado Igor Conte, da Ficco, a investigação teve início em setembro deste ano, após a SAP fornecer informações técnicas sobre o grupo. “Nos debruçamos sobre os dados e identificamos indivíduos diretamente vinculados às ações de transporte desses materiais”, explicou o delegado.
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O secretário da SAP, Mauro Albuquerque, durante o curso de formação da primeira turma de novos profissionais da segurança falou sobre a operação deflagrada. “Essa operação é resultado do trabalho de inteligência que há tempos vem monitorando essas ações. É uma integração total entre as forças, combatendo o crime organizado tanto dentro quanto fora do sistema prisional”, afirmou. O representante também deixou um recado direto aos envolvidos nessas práticas criminosas: “Vamos continuar combatendo e vamos prender quem está tentando aparecer negativamente dentro do sistema prisional”.
O esquema criminoso consistia em utilizar drones para sobrevoar e içar os materiais até o interior dos presídios, com as operações geralmente realizadas em áreas próximas às unidades penais, escondidas por vegetação. Apesar de não ter detalhes divulgados por questões de segurança, as autoridades confirmaram que aparelhos eletrônicos e, possivelmente, drogas eram transportados por esse método.
Por enquanto, não há indícios de envolvimento de servidores penitenciários no esquema, mas as investigações continuam para identificar outros possíveis integrantes e detalhes da logística criminosa.
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As investigações seguem em andamento, com novos dados sendo analisados para ampliar o entendimento do esquema. A Operação Falcão Noturno marca um importante passo no combate à utilização de tecnologias avançadas por organizações criminosas para burlar a segurança de unidades prisionais.
A força-tarefa reforçou o compromisso de seguir monitorando e desarticulando ações que representem riscos à segurança pública e ao sistema prisional do estado.
Ficco
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Ceará – Ficco – é composta pela Polícia Federal (PF), Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS-CE), Polícia Militar do Ceará (PMCE), Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) e Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado do Ceará (SAP).
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