PLANO GOLPISTA

Militares que planejaram matar Lula, Alckmin e Moraes estudaram caso Marielle para evitar deslizes

As investigações da PF apontam que os suspeitos de elaborar o plano fizeram uso de “elevado nível de conhecimento técnico-militar”

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22 de novembro de 2024
Portal GCMAIS

Os militares indiciados pelo plano de matar Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes estudaram minuciosamente a investigação do assassinato de Marielle Franco, com o objetivo de evitar deslizes na elaboração do próprio plano assassino. Os criminosos tinham como objetivo despistar os investigadores da Polícia Federal (PF).

Militares que planejaram matar Lula, Alckmin e Moraes estudaram caso Marielle para evitar deslizes
Foto: Divulgação

Os estudos feitos pelos militares usaram dados baseados no homicídio da vereadora, acompanhando passo a passo os movimentos dos investigadores na apuração desse caso. O plano que vinha sendo elaborado pretendia matar o presidente e o vice-presidente da República envenenados e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) com explosão de bomba, descrevendo a estratégia em uma planilha com mais de 200 linhas.

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As informações sobre o plano golpsita vieram à tona na últiam terça-feira (19), quando a PF deflagrou a Operação Contragolpe, tendo como alvos os militares suspeitos de planejar o ataque. O planejamento operacional, chamado “Punhal Verde e Amarelo”, teria sido executado no dia 15 de dezembro de 2022.

A PF aponta que o grupo criminoso tinha como objetivo implementar um golpe de Estado para impedir a posse do governo eleito em 2022 e restringir o livre exercício do Poder Judiciário.

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As investigações apontam que a organização criminosa se utilizou de “elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas” nos meses de novembro e dezembro de 2022. Os investigados são, em sua maioria, militares com formação em Forças Especiais (FE).

O planejamento detalhava os recursos humanos e bélicos necessários para as ações, com uso de técnicas operacionais militares avançadas. Detalhava também a instituição de um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise”, a ser integrado pelos próprios investigados, para o gerenciamento de conflitos institucionais originados em decorrência das ações.

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